A exemplo do PL, o PSD é um dos partidos que mais se fortalecem no Estado. Presidido por Eron Giordani, que nasceu na cidade de Faxinal dos Guedes, ao Oeste de Santa Catarina, os movimentos consistentes e adesões à sigla de nomes imponentes no contexto estadual, geram muitas especulações quanto à estratégia dos pessedistas.
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Com a chegada do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, que terminará o mandato de sua reeleição em dezembro, a sempre liderança do deputado estadual Julio Garcia, além das presenças robustas do prefeito de Chapecó, João Rodrigues e do ex-governador Raimundo Colombo, o partido deverá eleger um elevado número de prefeitos em outubro e sair ainda mais fortalecido para as eleições de 2026.
Na minha leitura, antes de o PSD ir para o embate contra o governador Jorginho Mello (PL) na próxima eleição para governador, que deverá contar com uma importante aliança com o MDB e o Progressistas, o partido deverá negociar.
Em Brasília, PSD e PL estão em lados opostos, mas em Santa Catarina, no momento, eu apostaria em uma composição, contudo o preço será alto. O PSD deverá exigir uma das vagas do Senado e a indicação do candidato a vice do Jorginho Mello.
Se a conversa não for bem amistosa e consensual, talvez o PSD possa buscar alguma composição para competir com o atual governador. Obviamente, muitos pensam que todas essas conjecturas estão distantes, mas em política as coisas não funcionam assim.
Certamente, Jorginho Mello sabe muito bem disso. Um exemplo é o apoio do governador à reeleição do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD).
Blog do Bordignon
Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.
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