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Carlos Bolsonaro anuncia disputa ao Senado e mostra ousadia ao escolher SC

Por Fabiano Bordignon
13/11/2025 - 17h27

O anúncio de Carlos Bolsonaro como pré-candidato ao Senado por Santa Catarina, feito por ele mesmo na última quarta-feira, 12 de novembro, não surpreende muita gente, inclusive dentro do próprio Partido Liberal (PL). 

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O vereador carioca, que passou 25 anos na Câmara do Rio de Janeiro, decidiu trocar o reduto eleitoral onde construiu sua trajetória política por um estado em que o nome do ex-presidente Bolsonaro tem forte apelo, mas também enfrenta resistências quanto a vinda do vereador pra cá. 

A movimentação nunca foi recebida com unanimidade. Deputadas como Ana Campagnolo e Caroline de Toni, além do senador Esperidião Amin, já se posicionaram contrários à entrada de Carlos na disputa, argumentando que ela pode dividir o campo da direita. 

Outro ponto que merece mais lucidez é admitir que a base bolsonarista em Santa Catarina é ampla, mas também cheia de vaidades e disputas internas. O que Carlos faz, na prática, é testar até onde vai o peso do bolsonarismo como marca eleitoral, independentemente de laços locais. 

É uma candidatura que desafia o establishment político catarinense e, ao mesmo tempo, coloca o eleitor conservador diante de um dilema. Vamos seguir o sobrenome ou valorizar os representantes “da casa”?

Se vai dar certo, ninguém sabe. Mas é fato que, com o apoio direto do pai, Carlos Bolsonaro entra no jogo com visibilidade nacional e a confiança de que Santa Catarina é, ainda, o porto mais seguro para o projeto político da família.

Técnicos “maribondos” e recalcados expõem a decadência da velha escola brasileira

Por Fabiano Bordignon
05/11/2025 - 15h14

As declarações de Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira contra a presença de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira reforçam o retrato decadente de parte dos treinadores brasileiros - e também da dificuldade de alguns deles em aceitar o próprio fracasso.

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Durante o 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, na sede da CBF, na noite da última terça, 04 de novembro, os dois não se constrangeram em criticar a presença de técnicos estrangeiros no país, mesmo diante do multicampeão italiano. Um verdadeiro show de recalque. 

Leão, em tom rancoroso, disse “não gostar de técnicos estrangeiros no meu país”, como se o futebol tivesse fronteiras. Já Oswaldo, com ironia, desejou que “depois de ser campeão, Ancelotti dê lugar a um brasileiro”. Fica a impressão de que, por trás da fala, há mais amargura do que amor à bandeira.

O fato é que a resistência a treinadores estrangeiros só escancara o quanto muitos profissionais brasileiros ficaram presos ao passado. Enquanto o futebol mundial evoluiu, parte dos nossos técnicos se manteve em discursos obsoletos e resultados medíocres. A presença de Ancelotti - com sua bagagem - deveria servir de inspiração, não de incômodo.

No fundo, as reações azedas de Leão e Oswaldo soam como o zumbido de maribondos. Se há algo que precisa ser “100% brasileiro” hoje, é a autocrítica. Se Ancelotti será campeão ou não, o tempo dirá. O que já dá para afirmar é que tentar desmerecê-lo é uma atitude mesquinha e sem caráter.

Fabiano Bordignon

Blog do Bordignon

Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.

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