O famigerado senador Sérgio Moro (União-PR) passa novamente pelo olhar sangrento do PT. O ex-juiz da Lava-Jato deu provas de traição quando liderou o Ministério da Justiça, durante o início do Governo Bolsonaro.
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E na votação que aprovou a indicação de Lula (PT) do perigoso Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF), essa traição ficou ainda mais evidente. Moro agiu aleatoriamente na Lava-Jato com a expectativa de o PSDB ganhar a eleição com a condenação de Lula.
Contudo, a avalanche que deu a vitória de Bolsonaro em 2018 – um então deputado federal do baixo clero – sepultou o projeto de poder do ex-juiz.
Nos próximos dias ele poderá ter um revés importante. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deve retomar o julgamento do senador, que responde a duas ações por abuso de poder econômico e caixa dois.
Com a possibilidade da cassação do mandato do ex-juiz, os partidos políticos já preparam candidaturas para uma eventual eleição suplementar para o Senado.
Ao que tudo indica, se o time de Bolsonaro não fez justiça, os petistas tendem a cravar mais uma baixa de um inimigo que foi importante para o país, mas que sucumbiu à perversidade do poder.
Blog do Bordignon
Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.
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