Homens acima dos 50 anos devem ficar atentos a sinais sutis, mas incômodos, que podem indicar aumento da próstata, condição conhecida como hiperplasia prostática benigna (HPB). Entre os sintomas mais comuns estão: dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco, vontade frequente de urinar — especialmente à noite — e a sensação de bexiga sempre cheia.
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O problema é comum e, embora benigno, afeta diretamente a qualidade de vida. O tratamento pode incluir medicamentos chamados alfa-bloqueadores, que relaxam os músculos da próstata e melhoram o fluxo urinário.
Mas a natureza também oferece ajuda. Estudos vêm destacando os benefícios da semente de abóbora nesse contexto. As sementes de abóbora contêm compostos como ácidos graxos essenciais (principalmente o ômega-6) e antioxidantes, que ajudam a reduzir a inflamação e o inchaço da glândula.
Os fitosteróis (como o beta-sitosterol) são substâncias vegetais que têm uma ação semelhante a certos medicamentos usados no tratamento da HPB. Eles ajudam a melhorar o fluxo urinário e a reduzir a urgência e frequência da micção.
O zinco é um mineral fundamental para a saúde da próstata. Ele participa da regulação hormonal e da função imunológica. Homens com HPB costumam ter níveis mais baixos de zinco na próstata, e a semente de abóbora é uma das melhores fontes naturais desse nutriente.
Embora mais suave, a semente de abóbora pode ajudar a relaxar a musculatura da bexiga e do trato urinário, aliviando parte da obstrução causada pela próstata aumentada — um efeito similar ao dos alfa-bloqueadores, porém de forma natural e gradual.
A inclusão regular da semente de abóbora na alimentação pode ser uma aliada natural — 1 a 2 colheres de sopa por dia, cruas (ou levemente secas, mas não torradas), pode ser batida no suco, em vitaminas, ou comida pura, idealmente com casca fina (ou já descascadas).
Lembre-se: o acompanhamento médico continua sendo indispensável.
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Quando o frio chega, os casacos saem do armário, os cobertores ganham protagonismo, mas também aumenta a frequência dos espirros, tosses e resfriados.
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Muita gente acredita que o culpado é o frio em si, mas a verdade é um pouco mais complexa — e surpreendente.
O ar frio, por exemplo, não causa doenças diretamente, mas enfraquece nossas defesas naturais.
Ao respirar esse ar gelado, os vasos sanguíneos do nariz se contraem, diminuindo a temperatura das vias respiratórias e prejudicando a atuação das células que combatem vírus e bactérias.
Além disso, no inverno o ar costuma ficar mais seco, o que resseca as mucosas do nariz e da garganta, facilitando a entrada de agentes infecciosos.
Outro fator importante é o comportamento das pessoas durante o inverno. Com o frio, é comum que fiquemos mais tempo em ambientes fechados, com pouca ventilação e maior proximidade física, o que favorece a transmissão de vírus.
Vírus como o da gripe e o rinovírus, que causa o resfriado comum, aproveitam essas condições para se multiplicar com mais eficiência, já que o ar frio e seco os ajuda a sobreviver por mais tempo fora do corpo. Mas é possível se proteger.
Algumas atitudes simples podem reduzir bastante o risco de adoecer. Manter-se bem hidratado é fundamental, pois ajuda a manter as mucosas saudáveis e funcionando como barreiras contra microrganismos.
Lavar bem as mãos com frequência continua sendo uma das medidas mais eficazes para evitar o contágio.
Além disso, é importante ventilar os ambientes, mesmo no frio, para renovar o ar e dificultar a propagação do vírus.
A alimentação também tem um papel essencial: consumir frutas, verduras e alimentos ricos em vitaminas, especialmente a vitamina C, fortalece o sistema imunológico.
Evitar aglomerações e manter-se bem agasalhado também são cuidados importantes.
Em resumo, o frio sozinho não é o vilão — o problema é como nos comportamos diante dele.
Com pequenas mudanças de hábito, é totalmente possível passar pelo inverno com saúde e bem-estar. Cuide-se, previna-se e aproveite o melhor da estação.
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Ciência e Saúde
Biólogo e cientista, nutricionista clínico, possui pós-graduação em ciências e tecnologia da alimentação, especialista em patologia clínica e em nutrição esportiva. Natural de Tubarão, seus vídeos já foram visualizados mais de 3,5 bilhões de vezes na internet. Seu trabalho já alcançou mais de 120 países em todo mundo e tem 4,5 milhões de seguidores nas redes sociais. Realizou entrevistas nas principais redes de televisão do país: Record Nacional, Rede Vida, Rede TV, SBT, TV Gazeta, TV Bandeirantes, TV Aparecida e TV Cultura. Tiago Rocha é autor de quatro livros, entre eles, “Curas Extraordinárias” e “Emagrecimento Saudável”. Busca alertar as pessoas sobre os piores e os melhores alimentos do mundo.