"Brasil condenou um presidente que não roubou", diz Jorginho Mello em defesa de Bolsonaro

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), se manifestou na manhã desta sexta-feira, 12 de setembro, sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em suas redes sociais, Jorginho afirmou que esta foi a primeira vez na história do país que um presidente foi condenado sem acusações de corrupção.

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“Bolsonaro foi condenado por uma suposta tentativa de depor um governo que era ele mesmo, um autogolpe. Essa é só uma das inúmeras inconsistências apontadas pelo ministro Fux”, escreveu o governador, citando o voto do magistrado, que se posicionou contra a condenação.

Jorginho também destacou o que considerou falhas no julgamento, mencionando “cerceamento de defesa” e “incompetência de foro”. Segundo ele, não houve acusações de roubo, desvio de dinheiro público ou corrupção contra o ex-presidente.

“O fato é que o Brasil condenou pela primeira vez na sua história um presidente que não roubou. Não teve corrupção, não teve mensalão, triplex e sequer foi mencionado qualquer desvio de dinheiro público”, disse.

O governador ainda defendeu o avanço de um projeto de lei de anistia no Congresso Nacional. “Que a direita se una e que possamos recuperar os rumos do nosso país. O brasileiro quer paz e quer ser respeitado”, completou.

Na noite de quinta-feira, 11 de setembro, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado.

A decisão veio após o colegiado definir a dosimetria das penas contra os oito réus acusados de integrar a chamada trama golpista. Por 4 votos a 1, Bolsonaro e os demais foram condenados por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.