Brasileiras disputam o troféu com a paraguaia Cláudia Martínez
Resultado será divulgado em 31 de dezembro - Foto: Reprodução A meia Gabi Zanotti, do Corinthians, e a atacante Marta, do Orlando Pride, dos Estados Unidos, estão entre as finalistas do prêmio Rainha da América, concedido pelo jornal El País, do Uruguai, à melhor jogadora de futebol em atividade no continente americano. A outra concorrente ao troféu é a atacante paraguaia Cláudia Martínez, do Olímpia.
:: Quer receber gratuitamente notícias por WhatsApp? Acesse aqui
A escolha é feita por meio de votação de jornalistas de toda a América, e o resultado final será divulgado no próximo 31 de dezembro. O prêmio feminino foi criado em 2021, como complemento ao tradicional Rei da América, que desde 1985 reconhece o melhor jogador masculino do continente.
Atual vencedora do Rainha da América, Gabi Zanotti foi o grande destaque do Corinthians em 2025. Aos 40 anos, a meia terminou a temporada como artilheira da equipe, com 19 gols, sendo seis na Libertadores, competição em que liderou o Timão na conquista do hexacampeonato continental, garantindo vaga inédita na Copa das Campeãs da Fifa, que será disputada em Londres. Ela também foi protagonista do sétimo título brasileiro do clube.
Já Marta, de 39 anos, brilhou com a seleção brasileira na conquista da Copa América, disputada no Equador. A camisa 10 marcou dois gols na final contra a Colômbia e foi eleita a melhor jogadora da competição. Em 2025, a craque também figurou entre as indicadas à Bola de Ouro, da revista France Football.
A jovem Cláudia Martínez, de apenas 17 anos, é considerada a grande revelação do continente. Destaque do Paraguai no título do Sul-Americano Sub-17 e no Mundial da categoria, a atacante foi artilheira da Copa América, ao lado da brasileira Amanda Gutierrez, com seis gols, além de conquistar a Supercopa Paraguaia pelo Olímpia.
Nas quatro edições anteriores do prêmio Rainha da América, o Brasil venceu três vezes: com Tamires (2021), Priscila (2023) e Gabi Zanotti (2024). A única exceção foi em 2022, quando a colombiana Linda Caicedo, hoje no Real Madrid, ficou com o troféu.
