Medida prevê isenção de imposto para modelos mais eficientes e sustentáveis
A proposta deve impulsionar o setor automotivo até 2026 - Foto: Ilustração O governo federal aprovou a regulamentação do IPI Verde, um novo modelo de tributação que promete transformar o setor automotivo brasileiro. A medida prevê redução — e até isenção — do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos menos poluentes e com maior eficiência energética.
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Paralelamente, o programa Carro Sustentável deve beneficiar diretamente modelos populares, como Fiat Mobi, Renault Kwid, Hyundai HB20 e Volkswagen Polo Track, desde que atendam aos critérios técnicos de emissão de CO₂.
A proposta, que ainda aguarda anúncio oficial do Ministério da Fazenda, inclui a isenção total do IPI para carros que emitam menos de 83 gCO₂e/km, especialmente motores 1.0 aspirados. A expectativa é aquecer o mercado e tornar veículos novos mais acessíveis, especialmente para consumidores que hoje enfrentam altos custos para adquirir um carro zero.
No entanto, ainda não está claro se o benefício será automaticamente repassado ao preço final nas concessionárias. Outro desafio é o fato de que mais de 90% das vendas de carros populares são feitas diretamente para frotistas e locadoras, não para o consumidor comum.
Apesar da controvérsia entre montadoras — algumas das quais não têm veículos que se enquadram nos critérios do programa — a proposta deve impulsionar o setor automotivo até 2026, quando a reforma tributária substituirá o IPI por um Imposto Seletivo.
Se confirmada, a iniciativa pode representar um marco para a mobilidade sustentável no Brasil e uma economia significativa no bolso do consumidor.
