Motorista diz não ter percebido o atropelamento devido à neblina; vítima estava sem calça e sem roupa íntima.
Devido à forte neblina, ele acreditou ter atropelado um animal e decidiu continuar viagem sem parar - Foto: Reprodução Um caso trágico e repleto de mistérios mobiliza as autoridades de Giruá, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Na madrugada deste domingo, 8 de junho, uma mulher morreu após ser atropelada na ERS-344, por volta das 3h30.
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O mais impactante: o corpo foi encontrado pelo próprio motorista sobre o teto do carro, somente após ele chegar em casa.
Segundo o boletim policial, o condutor do VW/Fox relatou que seguia de Santo Ângelo em direção a Giruá quando, nas proximidades do km 65 da rodovia, entre uma boate e um centro esportivo, sentiu ter atingido algo na pista.
Devido à forte neblina, ele acreditou ter atropelado um animal e decidiu continuar viagem sem parar.
Ao estacionar o veículo em sua residência, ele se deparou com o corpo de uma mulher sobre o teto do carro. Imediatamente, acionou a Brigada Militar, que confirmou o óbito no local.
A vítima, ainda não identificada oficialmente, vestia apenas um moletom preto e estava sem calça e sem roupa íntima, o que levanta suspeitas sobre a possibilidade de um crime sexual ou situação de vulnerabilidade extrema anterior ao atropelamento.
O SAMU foi chamado e constatou a morte. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou os procedimentos técnicos e encaminhou o corpo ao Posto Médico-Legal de São Luiz Gonzaga.
O motorista passou pelo teste do bafômetro preliminar, que não apontou embriaguez, mas se recusou a realizar o etilômetro oficial. O veículo foi recolhido ao depósito credenciado do Detran.
A Polícia Civil investiga o caso, inicialmente registrado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar —, mas não descarta outras possibilidades conforme o andamento das apurações.
