Mais de 19 mil produtos falsificados foram apreendidos em Brusque
Os investigados devem responder por crimes contra a propriedade imaterial - Foto: Reprodução A Polícia Civil de Santa Catarina desmantelou nesta quinta-feira 24 de julho, uma ampla rede de pirataria que operava a partir de Brusque, no Vale do Itajaí, e abastecia o comércio ilegal em todo o estado.
:: Quer receber notícias, gratuitamente, por WhatsApp? Acesse aqui
A operação resultou na apreensão de cerca de 19 mil itens falsificados, entre roupas e perfumes, que somam mais de R$ 1,5 milhão em valor de mercado.
Segundo as investigações, o esquema funcionava em um centro atacadista da cidade, utilizado como base para distribuição de produtos contrafeitos de marcas famosas. Estima-se que, ao longo dos últimos anos, o grupo tenha movimentado mais de R$ 13 milhões em vendas sem emissão de notas fiscais.
A ação foi conduzida pela Delegacia de Investigação de Crimes Ambientais e Contra as Relações de Consumo (DCAC/DEIC), com apoio da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Brusque, da Fazenda Estadual e do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (CECOP).
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão — dois em imóveis ligados ao proprietário da empresa e um no galpão onde os produtos eram armazenados.
No local, também foram encontrados equipamentos eletrônicos que podem colaborar com o avanço das investigações.
Além dos prejuízos financeiros ao comércio legal, a pirataria coloca em risco a saúde e segurança do consumidor, além de alimentar a sonegação fiscal e a concorrência desleal. De acordo com o Fórum Nacional Contra a Pirataria, o Brasil perde anualmente mais de R$ 500 bilhões em razão dessa prática ilegal.
Os investigados devem responder por crimes contra a propriedade imaterial, contra as relações de consumo e contra a ordem tributária, com penas que variam de dois a cinco anos de prisão, além de multa.
