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The Rock catarinense: Polícia Civil prende homem que se passava pelo ator para aplicar estelionatos virtuais em SC

Golpe utilizava engenharia social sofisticada com perfis falsos do ator Dwayne Johnson para enganar vítimas em vários estados brasileiros

Por Redação, Portal 49
05/12/2025 - 14h05
Foto do perfil das redes sociais do The Rock catarinense - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Combate a Estelionatos (DCE), participou de uma operação conjunta com a Polícia Civil do Distrito Federal que resultou na prisão preventiva de um homem de 32 anos, natural de Benin (África) e residente em Florianópolis. A ação ocorreu na manhã desta quinta-feira, 04 de dezembro, no Bairro Itacorubi, na capital catarinense.

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De acordo com as investigações, iniciadas em setembro de 2025, o suspeito atuava como operador financeiro no Brasil para uma rede internacional de estelionatários. A análise de dados telemáticos apontou que os acessos às contas usadas no golpe partiam de um país africano, evidenciando a atuação transnacional do grupo.

O esquema utilizava engenharia social altamente elaborada, com perfis falsos que se passavam pelo ator norte-americano Dwayne Johnson, o “The Rock”. As vítimas acreditavam estar conversando diretamente com o artista e, após a criação de vínculo emocional, eram informadas de que teriam sido contempladas com um falso prêmio internacional de 800 mil euros.

A partir dessa narrativa, os criminosos enviavam documentos falsificados, fotos de pacotes lacrados, supostos comprovantes internacionais e mensagens em inglês. Depois, exigiam pagamentos via PIX para custear supostas taxas, seguros e despesas aduaneiras. As transferências eram direcionadas para contas controladas pelo investigado preso em Florianópolis.

Entre as vítimas identificadas, uma moradora de Brasília teve prejuízo de R$ 11,6 mil. Outra, em Minas Gerais, perdeu cerca de R$ 80 mil. A polícia acredita que mais vítimas podem ser identificadas após a perícia dos dispositivos eletrônicos apreendidos.

A operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão — em Florianópolis e Itajaí — além da prisão preventiva e do bloqueio judicial de valores. Telefones e equipamentos eletrônicos foram recolhidos para investigação aprofundada dos demais integrantes da organização criminosa.

O suspeito responderá por estelionato eletrônico (art. 171, §2º-A do Código Penal), cuja pena varia de quatro a oito anos de reclusão, além de multa. Ele permanece preso e à disposição da Justiça.

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