A sucessão deve movimentar bastidores do governo e do Judiciário
O ministro Luís Roberto Barroso anunciou nesta quinta-feira, 09 de outubro, que deixará o Supremo Tribunal Federal (STF) antes do prazo legal, encerrando uma trajetória de mais de doze anos na mais alta instância do Judiciário brasileiro.
:: Quer receber gratuitamente notícias por WhatsApp? Acesse aqui
A decisão, que vinha sendo amadurecida desde sua saída da presidência da Corte, foi comunicada oficialmente e já repercute entre ministros e integrantes do governo.
O ministro afirmou que fará um retiro espiritual ainda neste mês para definir os detalhes da saída, e que já comunicou sua intenção ao presidente do STF, Edson Fachin, e a ministros do STJ. A aposentadoria compulsória de Barroso estava prevista apenas para 2033, quando completaria 75 anos.
O anúncio abre uma nova disputa nos bastidores de Brasília. Um dos nomes mais cotados para a vaga é o do advogado-geral da União, Jorge Messias, considerado de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Messias tem perfil técnico e político alinhado ao governo e, se nomeado, poderá permanecer no cargo por até 30 anos.
Outros nomes também estão no radar do Planalto, como o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do TCU, Bruno Dantas, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho. A escolha deve levar em conta a estratégia política de Lula para a sucessão presidencial de 2026.