Defesa busca acesso a documentos e vídeos para auxiliar na apuração das circunstâncias do caso que deixou criança gravemente ferida
As advogadas Michele Steffens e Josiane Pacheco, que representam a família da menina de 10 anos atingida por uma trave de ferro em uma escola municipal de Ipumirim, no Vale da Produção, informaram que devem solicitar nas próximas horas o acesso a informações e documentos relacionados ao caso.
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Entre os pedidos está o prontuário médico completo da criança, desde o primeiro atendimento realizado no hospital de Ipumirim até a transferência para o Hospital São Francisco, em Concórdia.
A menina passou por cirurgia de alta complexidade após sofrer ferimentos internos graves causados pela queda da estrutura metálica durante uma atividade escolar. Segundo as advogadas, a criança precisou ter parte do baço e todo o pâncreas removidos, em razão da gravidade das lesões.
Além dos documentos médicos, a defesa pretende requisitar imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado o momento do acidente dentro da escola. O objetivo é obter mais detalhes para contribuir com a apuração das circunstâncias e possíveis responsabilidades pelo ocorrido.
Um Boletim de Ocorrência foi registrado nas últimas horas na Polícia Civil, que agora deve conduzir as investigações para esclarecer o caso e identificar eventuais falhas ou negligências.