Chapecó lidera crescimento regional e reforça papel de polo econômico no estado; setor de serviços impulsiona contratações
No cenário estadual, Santa Catarina registrou em março um saldo positivo de 9.841 empregos formais - Foto: Ilustração O Grande Oeste catarinense segue com desempenho positivo na geração de empregos formais em 2025, conforme dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
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A região mantém-se entre as mais promissoras do estado, com destaque para Chapecó, que reafirma sua posição como polo econômico regional.
Somente nos dois primeiros meses de 2025, Chapecó registrou um saldo de 2.245 novos empregos com carteira assinada, ocupando o quarto lugar em Santa Catarina e a 35ª posição no ranking nacional entre mais de 5.500 municípios.
O setor de serviços liderou a criação de vagas, com 848 postos de trabalho, seguido pela indústria (422), construção civil (364) e comércio (624). Este último colocou Chapecó na terceira posição nacional na geração de empregos no setor, atrás apenas de Curitiba (PR) e Goiânia (GO).
Concórdia, no Alto Uruguai Catarinense, também apresenta trajetória de crescimento no mercado de trabalho. Embora os dados mais recentes ainda não estejam disponíveis, o município mantém histórico positivo, como em janeiro de 2023, quando liderou a geração de empregos entre os municípios da AMAUC, com saldo de 146 postos formais.
Outras cidades da região, como Seara, Itá e Xavantina, também contribuíram com saldos positivos, impulsionados principalmente pelos setores agroindustrial e de serviços — tradicionais motores econômicos locais.
No cenário estadual, Santa Catarina registrou em março um saldo positivo de 9.841 empregos formais, mantendo a terceira colocação nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. No acumulado do primeiro trimestre, o estado somou 63,5 mil novos postos de trabalho.
As mulheres foram as principais beneficiadas nas contratações de março, com 5.401 vagas, enquanto jovens entre 18 e 24 anos ocuparam 4.998 novos postos. Pessoas com ensino médio completo lideraram as admissões.
Com esse cenário, especialistas apontam que o Alto Uruguai Catarinense deve seguir como uma das regiões com menor taxa de desemprego do estado — que, segundo o IBGE, já possui o menor índice do país, com apenas 3%.
