Demonstração buscou esclarecer versão sobre uso de extintor no acidente que matou 8 pessoas em Praia Grande
A investigação segue apurando possíveis falhas humanas, negligência ou defeitos técnicos nos equipamentos utilizados no voo turístico - Foto: Reprodução O piloto do balão envolvido no trágico acidente em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, participou nesta quinta-feira, 26 de junho, de uma simulação na sede da empresa responsável pelo passeio.
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A ação, conduzida pela Polícia Civil, buscou esclarecer as circunstâncias do incêndio que vitimou oito pessoas, entre elas mãe e filha naturais de Concórdia, no Oeste catarinense.
Segundo o delegado Rafael Chiara, responsável pelo inquérito, a simulação teve caráter técnico e demonstrativo, e não se configura como uma reconstituição formal dos fatos. Na ocasião, o piloto repetiu os procedimentos adotados no momento do acidente, incluindo a tentativa de utilizar um extintor de incêndio, que ele afirma não ter funcionado.
Imagens feitas durante a demonstração mostram o piloto manuseando o equipamento diante dos agentes. A Polícia Civil já apreendeu tanto o maçarico suspeito de ter dado início ao fogo quanto o extintor utilizado na tentativa de contenção.
Todos os sobreviventes do acidente já prestaram depoimento. Entre os relatos, está o de uma mulher de Concórdia, terceira integrante da mesma família das vítimas fatais, que conseguiu escapar das chamas pulando do balão. Os depoimentos indicam que o fogo começou no cesto, ganhou força rapidamente e impossibilitou a fuga da maioria dos passageiros após o balão ganhar altura.
A investigação segue apurando possíveis falhas humanas, negligência ou defeitos técnicos nos equipamentos utilizados no voo turístico. A conclusão do inquérito deve ocorrer nas próximas semanas.
