Modalidade conecta cidades com rapidez e praticidade
A tendência é que esse modelo cresça ainda mais nos próximos anos – Foto: Reprodução O serviço de táxi aéreo vem ganhando força em Santa Catarina, impulsionado pela busca por deslocamentos mais rápidos, flexíveis e sob medida. Com embarque simplificado e possibilidade de pousos em diversas cidades, a modalidade é cada vez mais utilizada por empresários, turistas e até moradores que buscam agilidade no dia a dia.
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Operado por helicópteros e aviões executivos certificados pela Anac, o táxi aéreo permite ao passageiro escolher o horário, o local de embarque e o destino — eliminando os desafios dos congestionamentos nas rodovias e os horários fixos dos voos comerciais.
Entre as rotas mais comuns estão conexões entre Florianópolis, Joinville, Balneário Camboriú, Chapecó e outras cidades estratégicas. Um trajeto como Florianópolis a Joinville, que levaria mais de duas horas por terra, pode ser feito em cerca de 60 minutos por via aérea.
Além disso, a popularização de plataformas como a Flapper — que funciona como um app de mobilidade aérea — vem facilitando o acesso a esse tipo de serviço, com consulta de voos, preços e tipos de aeronaves diretamente pelo celular. Os usuários podem optar por voos exclusivos ou compartilhados.
O crescimento do táxi aéreo acompanha o bom momento da aviação civil no Sul do Brasil. Entre janeiro e maio de 2025, o número de passageiros em voos domésticos aumentou 10,8% na região. No transporte internacional, Santa Catarina registrou alta de 200%, o que amplia ainda mais a demanda por soluções aéreas alternativas.
O turismo de inverno e o calendário de eventos empresariais também impulsionam o setor. Cidades como Lages, Urubici, São Joaquim e Chapecó se tornaram mais acessíveis com a expansão do táxi aéreo, que atende desde visitantes de luxo até executivos que buscam otimizar o tempo entre reuniões.
Segundo Jéssica Klitzke, da empresa FlyUni, sediada em Porto Belo, o táxi aéreo já permite atender três estados em um único dia: “A gente sai da base em Porto Belo, vai até São Paulo para uma reunião e depois segue para Curitiba, com tranquilidade”.
Com a chegada de projetos voltados a mini-aviões regionais e maior conectividade entre municípios menores, a expectativa é que esse modelo de mobilidade cresça ainda mais nos próximos anos.
“Um dos grandes diferenciais é a gestão do tempo. Chegando 10 minutos antes no hangar, é só embarcar e já está em voo”, completa Jéssica.
