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Perícia aponta que bebê não apresentou sinais vitais reais no velório em Correia Pinto

MPSC segue apurando se houve negligência no atendimento

Por Redação
21/10/2024 - 13h32.Atualizada em 21/10/2024 - 13h46
Velório em Correia Pinto - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O laudo cadavérico solicitado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em caráter de urgência para saber se a bebê de Correia Pinto poderia estar viva no velório foi concluído, e a Polícia Científica descartou a possibilidade de ela ter apresentado sinais vitais reais durante a cerimônia.

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A perícia confirmou que ela morreu por volta das 3 horas da manhã de sábado,19 de outubro,conforme consta no atestado de óbito emitido pelo hospital.

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O documento é sigiloso por se tratar de uma criança, mas o médico legista aponta diversas razões possíveis para a percepção de calor e leituras de pulso e saturação no oxímetro durante o velório.

Agora, o MPSC aguarda a conclusão do laudo anatomopatológico para saber a causa da morte e se houve negligência no primeiro atendimento médico, realizado na quinta-feira, 17, ou em alguma outra etapa do processo. Esse laudo deve ser concluído em 30 dias. O Promotor de Justiça da comarca, Marcus Vinícius dos Santos, afirma que "o Ministério Público continuará acompanhando a investigação para verificar se houve irregularidades".

Entenda o caso

Familiares de uma bebê de oito meses, que faleceu no último sábado, 19, em Correia Pinto, disseram ter visto ela mexer os braços e as mãos durante o velório.

Um farmacêutico, o Conselho Tutelar e o Corpo de Bombeiros foram chamados e teriam constatado que a criança apresentava saturação e batimentos cardíacos fracos, além de pupilas contraídas e não reagentes e arroxeamento em algumas partes do corpo. Ela foi levada novamente para o hospital, que realizou um eletrocardiograma e confirmou o óbito.

O Promotor de Justiça Marcus Vinícius dos Santos foi informado pelo Conselho Tutelar e, imediatamente, expediu ofício requisitando que a delegada de plantão e a Polícia Científica iniciassem diligências para apurar as circunstâncias da morte da criança, priorizando a realização de exame cadavérico para determinar o horário e as causas do óbito, além de requisitar o prontuário médico da criança e a oitiva do médico, dos pais e de testemunhas, sobretudo dos bombeiros e das conselheiras tutelares que atenderam o caso.

Solicitou-se, ainda, que a autoridade policial informe as providências adotadas após o conhecimento dos fatos para acompanhamento da investigação pelo MPSC. A bebê foi sepultada no domingo, 20.

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