Estado manteve sua posição de destaque no cenário nacional
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 15 de agosto, os dados catarinenses da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), referentes ao segundo trimestre de 2024.
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Santa Catarina manteve sua posição de destaque no cenário nacional, registrando uma redução na taxa de desocupação, que caiu de 3,8% para 3,2%. Esse é o menor índice de desocupação do Brasil, significativamente abaixo da média nacional, que ficou em 6,9%. Além disso, o estado também apresentou a menor taxa de informalidade do país, com 27,1% dos ocupados sem vínculo formal de trabalho.
Em comparação com o mesmo período de 2023, o segundo trimestre de 2024 viu a entrada de 153 mil novos trabalhadores no mercado de trabalho, representando um crescimento de quase 4%. No mesmo intervalo, o número de pessoas desocupadas no estado caiu 5,5%. Esse aumento nas ocupações também teve impacto nos salários: o rendimento médio do trabalhador catarinense atingiu R$ 3.569, um crescimento real de 6% em relação ao ano anterior.
Dentre as novas vagas criadas entre os trimestres de 2023 e 2024, 51 mil foram no setor de serviços com destaque para “Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas”, 37 mil na “Indústria”, e 34 mil na “Construção”. Em termos relativos, o setor de “Alojamento e Alimentação” registrou um expressivo crescimento de quase 15% no total de trabalhadores.
Os números da PNADC reforçam outros indicadores positivos da economia catarinense. Segundo o Índice de Crescimento da Atividade Econômica do Banco Central, até maio de 2024, Santa Catarina apresentou um crescimento de 4,1%, o dobro do crescimento brasileiro.
O resultado positivo da PNADC reflete diretamente os esforços contínuos do governo estadual em diversas frentes. Programas de investimento em infraestrutura, a disponibilização de linhas de crédito acessíveis e iniciativas de qualificação profissional têm sido fundamentais para o fortalecimento do mercado de trabalho e da economia catarinense, de acordo com o secretário.