Consumo diário da bebida pode ser um fator de risco para casos precoces e agressivos da doença
Médicos ao redor do mundo estão soando o alarme sobre um hábito comum que pode estar associado a diagnósticos cada vez mais frequentes de câncer de intestino em pessoas jovens: o consumo regular de refrigerantes açucarados.
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De acordo com a oncologista Emma Schatoff, que atua em Nova York, há um padrão alarmante surgindo entre pacientes com menos de 50 anos. Mesmo sem histórico familiar da doença, muitos apresentam quadros avançados e agressivos de câncer colorretal — já com metástases em órgãos como o fígado e os pulmões.
“O que esses pacientes têm em comum? Um consumo elevado e diário de refrigerantes açucarados”, aponta a médica. Segundo ela, essa bebida, amplamente popular e muitas vezes subestimada, pode estar funcionando como um “veneno silencioso” para o organismo.
Estudos recentes reforçam a ligação entre o alto consumo de açúcar, inflamação crônica e alterações no microbioma intestinal, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de células cancerígenas.
O alerta é claro: repensar hábitos alimentares, especialmente entre os mais jovens, pode ser essencial para prevenir a crescente incidência de câncer colorretal precoce.