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Na tarde de sexta-feira, 10 de fevereiro, estelionatários rondavam a cidade de Seara. Por volta das 13h, a Polícia Militar foi acionada por funcionários da Caixa Econômica Federal, os quais receberam alerta em seus e-mails com transações atípicas em contas de clientes.
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Em seguida, relataram que perceberam atitudes estranhas de uma mulher dentro da agência, ocasião em que um casal de estelionatários subtraiu mais de R$ 17 mil de uma das vítimas. Segundo a PM, um homem e mulher estavam praticando um golpe contra idosos, sendo que foram identificados como vítimas pessoas entre 60 e 83 anos. Dentre elas, vítimas que se encontram enfermas e com locomoção debilitada.
Além da Caixa, o casal tentou aplicar o golpe no Banco do Brasil e Sicredi. Assim, a Polícia Militar, por meio da atividade de inteligência e de vídeo de monitoramento, ainda em diligências, conseguiu identificar o veículo utilizado e os possíveis autores, ambos oriundos de São Paulo.
Por volta das 17h45, um policial militar de folga identificou que o veículo suspeito estava na rodoviária de Seara. Após fazer contato com a guarnição de serviço e pedir apoio, o policial de folga e a guarnição realizaram a abordagem e efetuaram buscas tanto nos autores quanto no veículo.
Na oportunidade, foram localizadas no interior do veículo, em uma sacola preta, quatro máquinas de cartão de crédito, três cartões de crédito de diferentes pessoas, uma caderneta de poupança, dinheiro em espécie, um crachá falso e as vestes utilizadas nos crimes.
Os autores, bem como as vítimas e pertences foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil de Seara para a realização da autuação e dos demais procedimentos cabíveis.
Como o golpe foi aplicado?
O casal ligava para as vítimas se passando por funcionários do banco e perguntavam se elas haviam realizado compras de determinados valores com o cartão do banco. Diante da resposta das vítimas, os estelionatários se ofereciam para ir até a residência, a fim de buscar o cartão com a promessa de cancelar as compras.
No entanto, ao buscar o cartão, pediam também a senha, pois, do contrário, não poderiam cancelar e, dessa forma, as vítimas passavam os dados. Em seguida, com a posse dos cartões e senhas, os autores do golpe se dirigiam até o banco para realizar saques, transferências, financiamentos e débitos em máquinas de cartões.
Ainda, há suspeita de que o crime possa ter ocorrido em outras cidades da região. Pessoas que possam ter sido lesadas devem procurar a Delegacia de Polícia Civil.