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Prefeito de Chapecó ameaça internar quem levar bebê reborn para consulta

No vídeo, João Rodrigues ainda criticou o que considera uma “moda” que desrespeita o sentimento verdadeiro por uma criança

Por Redação
18/05/2025 - 15h32.Atualizada em 18/05/2025 - 15h38
A fala foi uma resposta a casos de pessoas que tratam os bonecos como filhos - Foto: Reprodução

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, usou suas redes sociais na sexta-feira, 16 de maio, para se posicionar criticando pessoas que levam bebês reborn - bonecos realistas que imitam recém-nascidos - para serem atendidos em unidades de saúde.

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“Se alguém inventar de entrar em uma unidade de saúde para pegar uma ficha para levar o bebê reborn para consultar, a ordem está dada: pode pegar o autor, o proprietário desse bonequinho, e nós vamos internar involuntariamente, porque a pessoa não pode estar bem”, afirmou o prefeito.

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A fala foi uma resposta a casos de pessoas que tratam os bonecos como filhos, chegando a levá-los a hospitais e fazer aniversários.

O prefeito deixou claro que não tem nada contra quem gosta dos bebês reborn, mas se mostrou contrário a tratá-los como crianças reais em serviços públicos de saúde.

“Quem quer ter, que tenha. Trata como boneco. Mas agora tem gente querendo tratar como um bebê de verdade”, disse.

“Vamos parar com essa loucura”

No vídeo, Rodrigues ainda criticou o que considera uma “moda” que desrespeita o sentimento verdadeiro por uma criança. Ele também pediu mais espiritualidade e empatia às pessoas:

“O sentimento por uma criança jamais pode ser substituído por um boneco. Vamos parar com essa loucura. Fé em Deus, empatia e amor pelo próximo - é isso que está faltando para muita gente”.

Apesar das críticas, o prefeito afirmou que Chapecó não terá nenhuma lei específica sobre o assunto, como estaria sendo proposto em outros estados.

Projetos de lei

Três projetos de lei foram protocolados para criar restrições aos bebês reborn, mais conhecidos como bonecos ultrarrealistas. A ideia é proibir o atendimento em unidades de saúde públicas privadas, filas preferenciais, entre outros benefícios.

Uma dos textos, do deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL), de Minas Gerais, apresentou projeto para proibir tentativas de atendimento hospitalar das simulações.

Já a proposta do deputado Zacharias Calil (União Brasil-GO), quer tipificar como infração administrativa o uso desse tipo de boneco ou de qualquer outro objeto ou artifício que simule a presença de criança de colo, para receber ou usufruir dos benefícios.

O parlamentar quer impor a pena de multa para a infração, com valor que pode variar de cinco a 20 salários mínimos – com possibilidade do dobro do valor em caso de reincidência. Os recursos arrecadados com multas devem ser alocados em fundos voltadas à primeira infância.

Nas redes sociais, usuários passaram a mostrar suas rotinas com bebês reborn, que costumam ter nomes e, até mesmo, documentação.

Os relatos simulam comportamentos de bebês reais, com episódios de choro e de alimentação por mamadeira, e até a procura médica.

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