É de absoluta preocupação o conflituoso cenário internacional. Neste final de semana, tivemos os ataques aéreos dos EUA contra instalações nucleares iranianas. O momento é de apreensão. Como irá reagir o governo do Irã diante da ofensiva norte-americana?
A solução — e alternativa mais radicalizada — seria a interrupção do comércio regional do petróleo através do estratégico Estreito de Ormuz, que alimenta em torno de 20% do consumo de petróleo no mundo.
Uma vez adotando essa postura, o governo iraniano — extremista, absolutista, radical — poderia levar o planeta a uma situação de superinflação na maioria dos países, até porque o preço do petróleo teria tudo para explodir, podendo chegar até a casa dos 70%. É um contexto gravíssimo.
Berreiro
A esquerda tupiniquim, óbvio, saiu a gritar que o presidente Donald Trump não devia ter adotado a postura que adotou.
Não. Ele agiu muito bem. Vamos abstrair a figura de Trump — aliás, em torno da qual o articulista não alimenta maiores admirações.
Bem x mal
O que se enfrenta hoje é um conflito entre o bem e o mal, muito claramente.
Ora, o Irã constitui-se numa república islâmica-teocrática, graças à revolução patrocinada e comandada pelo Aiatolá Khomeini, em 1979.
Fanatismo
Hoje, o Aiatolá Khamenei é alguém fora de todo juízo perfeito.
É alguém fora do controle, tendo em vista seu comportamento sectário.
Brutais
Ora, eles oprimem a sociedade iraniana, que não tem liberdade, que não tem nada — nem acesso à internet.
Opressão essa que leva a mulheres serem enforcadas se tirarem o véu — e daí por diante.
Motivação
É por isso que os Estados Unidos atacaram? Não. Atacaram porque, há mais de 40 anos, o Irã vem negociando uma solução pacífica para a questão nuclear, uma solução diplomática — e nunca avança, sempre alegando que o enriquecimento do urânio é para fins pacíficos.
Explicação
Mas por que, então, não permite uma visita de uma comitiva internacional, como acontece em vários países?
Chegou o momento de se adotar uma providência.
Potência
E foi isso que fez o único país com força bélica capaz de dar um basta: os Estados Unidos.
Entraram para reforçar a ofensiva de Israel e, com isso, afastar a ameaça de uma ofensiva nuclear do Irã, que poderia provocar consequências imprevisíveis aos cinco continentes.
Vergonhoso
Essa é a grande realidade. E o que acompanhamos neste momento, para fechar o raciocínio, é o governo brasileiro, através do Itamaraty, emitindo uma nota condenando veementemente os ataques americanos, alegando que a energia nuclear do Irã é para fins pacíficos.
Mais o que fazer?
Um país onde bandidos são premiados, soltos, e têm a lei e o governo a seu favor — e no qual o cidadão trabalhador e empreendedor vive atrás das grades, inseguro, com medo, e assaltado inclusive oficialmente com uma carga tributária inaceitável — querer se meter numa guerra dessas é piada de péssimo gosto.
Ah, tá
Ora, cara-pálida, nem a velhinha de Taubaté acredita numa conversa dessas. E, mais uma vez, o Brasil na contramão da história, se perfilando a um governo autoritário. Aliás, o governo Lula tem uma predileção toda especial por ditaduras.
Basta ver sua sintonia com países como China, Cuba, Venezuela, Irã e até mesmo Rússia, a quem respalda no ataque invasor (sem motivação) e na guerra deflagrada contra a Ucrânia. Definitivamente, é o fim da linha do governo Lula da Silva.
Blog do Prisco
Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.
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