Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e único nome da direita capaz de varrer do mapa deste país essa gente que ninguém aguenta mais, é um homem com nome e sobrenome.
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Mas ele tem um grande problema. Também com nome e sobrenome: Jair Bolsonaro.
Inelegível e assim ficará - não vamos entrar no mérito, obviamente ridículo, da condenação que lhe tirou os direitos políticos – o ex-presidente luta para não perder o protagonismo.
Deixa muito claro, portanto, que não pensa no país. Só olha para o próprio umbigo e para o da família.
Definitivamente, Bolsonaro começou a anunciar o nome da esposa, Michelle, como opção presidencial.
Com todo respeito à ex-primeira-dama, doce, educada, tem postura e é inteligente. Mas não tem preparo algum para conduzir uma das maiores nações do mundo.
Não por acaso, o ex-presidente Michel Temer vem entabulando conversas com vários governadores de direita em busca de união contra o consórcio ditatorial STF-Planalto.
Nominata
Temer trabalha com alguns nomes, começando por Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo, que já aparece em todas as pesquisas à frente da deidade vermelha, Lula da Silva, que, com sua conselheira para assuntos especiais, Janja, acelera ladeira abaixo.
Menos, menos
Para acalmar o caudilho Bolsonaro e sua prole, Tarcísio de Freitas já declarou que vai encerrar a carreira depois do segundo em São Paulo. Parece que até a velhinha de Taubaté está se esforçando para acreditar.
Jorginho
Michel Temer, que está tentando assumir a articulação para que a direita assuma uma candidatura única, tem citado alguns governadores.
Além de Tarcísio de Freitas, estão na lista Romeu Zema, de Minas Gerais, Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado, de Goiás; mas nunca havia citado o catarinense Jorginho Mello.
Família
Até que Eduardo Bolsonaro, deputado federal exilado nos Estados Unidos, tratou de incluir o amigo da família, Jorginho Mello, o governador catarinense, no rol dos presidenciáveis como alternativa a isso tudo que está aí.
Brilhante
Jorginho Mello tem uma carreira política invejável. Brilhante. Não chegou por acaso ao governo do Estado. Teve visão e é um homem conhecido e reconhecido pelo intenso trabalho.
É incansável.
Realidade
Jorginho soube se aproximar e conquistar a confiança da família Bolsonaro. É fato.
Mas daí a se tornar um nome viável à presidência vai uma grande distância.
Periferia
Santa Catarina é um estado modelo. Fora da curva? Sem dúvidas. Mas tem um eleitorado pequeno, minúsculo em termos de Brasil.
Além de o estado não ser conhecido, o próprio governador teria muitas dificuldades em nacionalizar o seu nome.
Santo de barro
Portanto, vamos por partes. Jorginho faz um bom governo? Faz, sem dúvidas. É um político de sucesso?
Absolutamente, mas daí a imaginar um voo nacional são outros 500. Devagar com o andor que o santo é de barro.
Blog do Prisco
Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.
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