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Pauta nacional preocupante

Por Cláudio Prisco Paraíso
15/08/2025 - 08h39

Governadores de Estado têm se reunido com frequência para debater a situação nacional — quadro econômico-financeiro deixado pelo governo Lula e agora agravado pelo tarifaço do governo Trump.

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Semana retrasada, Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior estiveram juntos. Agora, na quarta-feira, Eduardo Leite também foi incluído nas conversas.

Naturalmente, entre os governadores do Rio Grande do Sul e do Paraná, sairia uma única candidatura presidencial, já que ambos pertencem ao mesmo partido, o PSD.

Ronaldo Caiado, de Goiás, é do União Progressista — resultado da federação entre União Brasil e PP.
Há ainda Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais.

Portanto, existem, a rigor, quatro candidaturas postas. E se a escolha recair sobre um nome capaz de unir todos, só há um com essa condição: Tarcísio de Freitas.

Não apenas pela desenvoltura e preparo, ou por já ter sido ministro da Infraestrutura no governo Jair Bolsonaro, mas também por ser o governador de São Paulo — a locomotiva econômica do país, com 22% do eleitorado nacional.

Pulverização

Se Tarcísio optar por permanecer no governo paulista e disputar a reeleição, haverá proliferação de candidaturas conservadoras.
O PSD confirmaria Ratinho Júnior; o União Progressista, Ronaldo Caiado; e o Novo, Romeu Zema.
E mais: Jair Bolsonaro, mesmo inelegível ou preso, lançaria alguém da família.

Filho 01

O mais provável seria o senador Flávio Bolsonaro (RJ), primogênito, ou, circunstancialmente, Eduardo Bolsonaro (SP), hoje nos Estados Unidos — desde que esteja elegível. Tudo dependerá dos desdobramentos jurídicos e políticos.

Cenários

Ou teremos uma candidatura única com Tarcísio de Freitas, ou quatro candidaturas conservadoras, e aquela que chegar ao segundo turno — seja contra Lula da Silva, seja contra outro nome do PT ou da esquerda — receberia o apoio das demais.

Incógnita

A leitura em Brasília é clara: se Tarcísio for o candidato da unidade da direita, e se Lula chegar fragilizado politicamente e economicamente, até que ponto teria força para enfrentá-lo?

Poste

Talvez o PT seja forçado a buscar outro nome.
O “descondenado” já provou incapacidade para ocupar o cargo onde o colocaram.
Cogita-se até o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), mas o PT dificilmente aceitaria.
Os “vermelhos” teriam que encontrar outro nome.

Favoritismo

Essa questão será desdobrada mais adiante.
Mas há uma certeza: se o nome for Tarcísio de Freitas, haverá união conservadora e a luz vermelha acenderá no Palácio do Planalto, que terá de buscar a melhor estratégia para enfrentar aquele que, hoje, já desponta como o grande favorito a assumir a Presidência da República em janeiro de 2027.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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