Esquentam nos bastidores as apostas de que o PSD e o governador Jorginho Mello podem acertar os ponteiros com vistas ao pleito do próximo ano.
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Já se especulam nomes, evidentemente, mas o que ninguém falou ainda é que pode acontecer com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, pré-candidato ao governo.
Ele teria espaço na chapa? Candidatura ao Senado ou a vice? Ou ficaria de fora lá na undécima hora, o que o tornaria candidato a deputado federal?
O presidente da Assembleia, Julio Garcia, poderia emplacar como vice de Jorginho, deixando as vagas ao Senado para Carol De Toni, do PL; e a outra ao MDB?
São dúvidas que começam a permear os bastidores da política. Também porque quem for o candidato a vice do atual governador tem tudo para completar o mandato lá em 2030.
Para uma liderança como Julio Garcia, seria o coroamento da carreira política. O deputado está há décadas na estrada. João Rodrigues, a seu turno, ainda tem lenha pra queimar. É mais jovem e está há menos tempo na vida pública.
Parceria
Quem vem atuando cada vez mais em finíssima sintonia com o governador é o prefeito da Capital, Topázio Silveira Neto.
Mas é pouco provável que venha compor a majoritária agora em 2026. É o outro nome para o futuro, mais adiante.
Fato
Naturalmente que para Topázio compor com Jorginho no ano que vem, ele teria que renunciar e a vice, Maryanne Mattos, do PL, assumiria nada menos nada mais do que a prefeitura da Capital.
Proporcionais
Aliás, o presidente da Assembleia trabalha com o projeto de candidatar-se a deputado federal. Mas para isso vai precisar de uma nominata minimamente viável, algo que vários partidos estão encontrando dificuldades.
MDB e PP
Mesmo com a super federação com o União Brasil, o PP e seu antigo rival, o MDB, encontram-se em situação semelhante: catando nomes para a disputa a deputado federal.
Até aqui, esse trio de partidos, PSD, MDB e PP, não dispõe, salvo os que já têm mandato, de nomes fortes para a eleição a federal.
Amin
Nesse contexto, o senador Esperidião Amin, que deseja conseguir um feito inédito – a reeleição à Câmara Alta – também pode ficar da majoritária liderada por Jorginho.
E se o PSD estiver na composição, sobrará para ele, assim como para João Rodrigues, concorrer à Câmara Federal.
Timing
Evidentemente que muita água ainda vai rolar até as definições, mas um aspecto está muito claro: enquanto o governador agrega vários partidos e lideranças, João Rodrigues rema e não sai do lugar. Por ora, não pode nem contar com seu próprio partido por inteiro.
Blog do Prisco
Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.
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