No último fim de semana, em uma roda de amigos, surgiu um assunto e questionaram a minha opinião em relação a utilização de gramados sintéticos em partidas de grandes campeonatos pelo mundo.
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A minha resposta foi curta e objetiva - se gramado sintético fosse bom, vaca comia. Brincadeiras à parte, o futebol nasceu e se desenvolveu na grama natural. As irregularidades na condição do gramado também fazem parte do jogo — tudo isso compõe a essência do esporte. Quando se troca isso pela opção de grama sintética por mais moderno e bem cuidado que seja, a sensação é de que a partida perde um pouco a graça.
Obviamente, existem argumentos a favor, mas será que praticidade compensa o impacto no espetáculo, na saúde dos atletas e até no simbolismo do futebol? Se o gramado natural foi de onde surgiu a modalidade não é o material sintético que irá trazer a alma do jogo.
Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque já foram gigantes da música brasileira. Hoje, não passam de caricaturas de si mesmos. Três dinossauros que, quando não vivem à sombra da Lei Rouanet, se esforçam para parecer relevantes em um Brasil que já não canta mais suas canções.
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Na teoria, eles pregam o socialismo, a igualdade, a justiça social. Na prática, desfrutam de vidas de luxo, regadas a privilégios, cachês milionários e palácios de praia. O famoso “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. É o retrato perfeito da esquerda caviar: aquela que brinda com vinho francês enquanto posa de defensora dos oprimidos.
Eis que o trio resolveu se engajar de novo, desta vez no ato melancólico patrocinado pelo desgoverno Lula. Uma convocação pomposa, vendida como a “grande mobilização cultural da democracia”. O resultado? Menos de 40 mil gatos pingados. Um fiasco retumbante. Nem a presença das velhas estrelas da MPB conseguiu salvar o espetáculo.
Ou seja, mesmo colocando no palco seus medalhões, o lulopetismo não consegue mais arrastar multidões. O povo percebeu a farsa. O Brasil real está cansado de sermão de milionário travestido de socialista. O tempo de Gil, Caetano e Chico já passou – tanto na música quanto na política.
E quando artistas decadentes precisam se pendurar no Estado para se manter em evidência, é sinal de que a arte virou panfleto e o show virou palanque.
Blog do Bordignon
Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.