Mobilização está marcada para quinta-feira, 4 de dezembro, e não tem caráter partidário, segundo representantes
A mobilização parte diretamente dos caminhoneiros - Foto: Agência Brasil Caminhoneiros de diversas regiões do Brasil estão organizando uma paralisação geral para quinta-feira, 4 de dezembro. A mobilização deve ocorrer em vários estados e, segundo representantes da categoria, não se trata de um ato com motivação partidária, mas de uma reivindicação por melhores condições de trabalho.
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Na semana anterior, chegou a ser cogitada uma greve em protesto pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), porém o movimento não ganhou adesão.
Entre as principais demandas dos caminhoneiros estão a garantia de estabilidade contratual, o cumprimento da legislação que integra o Marco Regulatório do Transporte de Cargas e a criação de uma regra clara para a aposentadoria especial após 25 anos de atividade, comprovada mediante recolhimento ou documento fiscal.
O presidente da Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC), Janderson Maçaneiro, conhecido como Patrola, afirmou que o movimento possui força e apoio de grande parte da categoria. Segundo ele, há um número significativo de profissionais descontentes com a situação atual.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam) também se manifestou, destacando que a mobilização parte diretamente dos caminhoneiros. A entidade reforçou que caberá à categoria decidir pela paralisação, e que, caso optem por parar, terão apoio.
A mobilização segue em articulação e deve ter novos desdobramentos ao longo da semana.