Fenômeno se formou no Rio Grande do Sul e traz risco de tempestades, rajadas de vento, frio intenso e acumulado de chuva
Tempestades e ventos fortes são características do ciclone extratropical – Foto: Reprodução Um ciclone extratropical formado neste domingo, 27 de julho, no Rio Grande do Sul avança pelo país e provoca instabilidade em diversas regiões nesta segunda-feira, 28 de julho.
:: Quer receber notícias, gratuitamente, por WhatsApp? Acesse aqui
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas que envolvem 18 estados com risco de tempestades, vendavais, queda de temperatura e acumulado de chuvas.
O fenômeno, que começou com um centro de baixa pressão e avançou em direção ao oceano, é conhecido por provocar ventos intensos, chuvas volumosas e mudanças bruscas no tempo.
Nove estados estão sob alerta laranja, o que indica perigo real, principalmente para vendavais e acumulado de chuva. Os maiores riscos estão concentrados no Sul e no litoral Sudeste. Santa Catarina e Rio Grande do Sul devem enfrentar ventos entre 60 km/h e 100 km/h, com possibilidade de quedas de árvores, destelhamentos e danos a plantações.
Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte também estão em alerta máximo para chuvas intensas, com risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamento de rios.
Já São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná estão sob risco de ventos costeiros fortes, além de temperaturas em queda de até 5°C.
Outros estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rondônia enfrentam alertas de declínio de temperatura, enquanto o litoral do Nordeste registra risco de ventos costeiros intensos.
Diante dos riscos associados ao ciclone extratropical, o Inmet recomenda:
- Evitar se abrigar sob árvores durante rajadas de vento, devido ao risco de quedas e descargas elétricas;
- Não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e outdoors;
- Evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada durante tempestades;
- Desligar aparelhos e o quadro de energia se possível;
- Manter distância de encostas e monitorar sinais de deslizamentos;
- Em áreas com risco de alagamentos, proteger objetos da água com sacos plásticos;
- Seguir orientações da Defesa Civil local.
A previsão é de que os efeitos do ciclone se estendam por pelo menos dois dias, com melhora gradual a partir do meio da semana. A população deve se manter atenta aos comunicados oficiais e evitar deslocamentos desnecessários nas áreas sob alerta.
