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Acidente aéreo mata cineasta que documentou tragédia da Chapecoense

Luiz Ferraz, indicado ao Emmy Internacional, estava em aeronave que caiu no Pantanal de MS e deixou quatro mortos

Por Redação, Portal 49
24/09/2025 - 09h58
Cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz - Foto: Reprodução

O cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, conhecido pela direção do documentário “Dossiê Chapecó: O Jogo por Trás da Tragédia”, morreu na queda de um avião de pequeno porte na noite de terça-feira, 23 de setembro, em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Outras três pessoas também estavam na aeronave e não resistiram.

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A queda ocorreu na região da Fazenda Barra Mansa. Após o impacto, o avião pegou fogo, impossibilitando o resgate das vítimas com vida. A Polícia Civil identificou os mortos como Marcelo de Barros, Luiz Fernando Ferraz, Rubens Crispim Jr. e Kongjian Yu. Segundo informações divulgadas pela revista Istoé, o grupo estava na região para gravar um documentário.

As causas do acidente ainda estão sob investigação.

Carreira marcada por documentários

Ferraz era reconhecido internacionalmente por suas produções de documentários e projetos de não-ficção. Desde 2007, atuava na Olé Produções, além de colaborar com outras produtoras do mercado audiovisual. Entre suas principais obras estão “All or Nothing: Seleção Brasileira de Futebol”, “O Incêndio do Museu Nacional” e “Explorer Investigation”.

Sua obra mais emblemática, “Dossiê Chapecó: O Jogo por Trás da Tragédia”, indicada ao Emmy Internacional, analisou a queda do avião da equipe da Chapecoense em 2016, que deixou 71 mortos e comoveu o mundo.

Relembre a tragédia da Chapecoense

O acidente que inspirou a produção de Ferraz ocorreu na noite de 28 de novembro de 2016, já madrugada do dia 29 em Santa Catarina. O avião da empresa LaMia, que transportava a delegação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana, caiu na comunidade de La Unión, na Colômbia.

Na ocasião, 71 pessoas morreram entre jogadores, dirigentes, jornalistas e tripulantes. Apenas seis sobreviveram: os brasileiros Jackson Follmann, Neto e Alan Ruschel, o jornalista Rafael Henzel (falecido em 2019), além dos bolivianos Erwin Tumiri e Xemena Suarez.

A tragédia interrompeu o melhor momento da história da Chapecoense, que disputaria a primeira final internacional de sua trajetória, mas uniu torcedores e clubes de todo o mundo em solidariedade.

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