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Morador de Concórdia ataca catarinenses em vídeo e vira alvo da Polícia Civil e do Ministério Público

Após chamar população de SC de “porcos” e “racistas”, influenciador Murilo Lisboa é alvo de investigação

Por Redação, Portal 49
21/07/2025 - 09h12
Morador de Concórdia faz ataques a catarinenses em vídeo e caso repercute

A repercussão dos vídeos ofensivos gravados pelo influenciador Murilo Lisboa contra os catarinenses provocou indignação popular e mobilizou autoridades do estado. Morador de Concórdia, o jovem usou as redes sociais para atacar diretamente a população de Santa Catarina, utilizando expressões como “porcos”, “burros”, “preguiçosos” e “racistas”.

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Além disso, debochou da cultura e da origem europeia de parte dos moradores: “Você não é alemão, você só é um branco esquisito”, disse em uma das gravações.

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O conteúdo ganhou notoriedade após ser publicado por veículos regionais e viralizou nas redes. A reação foi imediata: o governador Jorginho Mello (PL) comentou diretamente em uma das publicações, convocando o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, a agir.

“Vamos chamar pra trocar uma ideia”, escreveu Jorginho.

“Já estamos tomando providências”, respondeu o delegado.

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) também se manifestou. Em suas redes, anunciou que irá protocolar uma representação formal no Ministério Público de Santa Catarina contra o influenciador: “Esse cidadão procura SC para ganhar emprego, mas desdenha de nossa gente. Não ficará impune”, declarou.

Após a repercussão, Murilo Lisboa exigiu a retirada do conteúdo, alegando estar sofrendo ameaças. No entanto, ele confirmou que os vídeos ofensivos só foram apagados após a polêmica. Até o momento, o influenciador não publicou retratação ou pedido formal de desculpas.

Em outra parte dos vídeos, Murilo dispara: “Sim, mona. Eu vim pra cá trazer tudo o que a Bíblia condena. Vim trazer o apocalipse pra vocês.”

E segue com xingamentos: “A gente que gira a economia do seu estado, seu lixo.”

As declarações foram vistas por autoridades e pela população como de teor discriminatório e ofensivo, podendo se enquadrar em crimes como injúria, preconceito e incitação ao ódio.

Com a movimentação do governo estadual, da Polícia Civil e da bancada federal, o caso agora está oficialmente no radar das autoridades.

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