Fiesc reforça que os interesses de Santa Catarina devem ser defendidos por lideranças com raízes no estado e ligação direta com o setor produtivo
Após ser aventada a possibilidade de o filho do ex- presidente Jair Bolsonaro ser candidato ao Senado por Santa Catarina, sem citar o nome de Carlos Bolsonaro, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), se manifestou em seu site oficial.
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A Federação se posicionou publicamente sobre a importância da representatividade política conectada à realidade catarinense.
Claramente contrária à ideia, segundo a entidade, Santa Catarina possui lideranças políticas qualificadas e legítimas para atuar no Congresso Nacional, dispensando nomes de fora do estado que não estejam alinhados com os interesses regionais.
A nota oficial reforça que a voz catarinense em Brasília precisa ser construída com base no mérito, na escuta ativa da sociedade e, sobretudo, na identificação com a cultura e os desafios locais.
“Temos um dos maiores parques industriais do Brasil, somos destaque em inovação, exportações e geração de empregos. Precisamos de representantes que conheçam de perto essa realidade e tenham compromisso com ela”, defende a Fiesc.
A entidade também alerta para os desafios que exigem atuação política firme e articulada, como infraestrutura, competitividade e reformas estruturais.
“Não podemos nos curvar a projetos que não reflitam a realidade catarinense. A autonomia política do estado deve ser respeitada, e isso passa pela valorização de lideranças locais, conectadas com o setor produtivo e com a população”, completa a nota.
Para a Fiesc, a defesa legítima dos interesses de Santa Catarina deve vir de quem vive, trabalha e constrói no estado — e não de nomes impostos por articulações externas.