Fenômeno em Ipuaçu voltou a ganhar destaque nacional após equipamento falhar exatamente sobre o desenho
Apesar da grande curiosidade pública, a ciência mantém postura cética - Foto: Reprodução Os agroglifos — misteriosas figuras que surgem nas lavouras de trigo de Ipuaçu — voltaram a ganhar repercussão nacional após nova aparição registrada no início de novembro. O caso foi destaque no programa Domingo Espetacular, exibido na noite deste domingo, 16 de novembro, e trouxe mais um episódio curioso envolvendo o fenômeno.
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Durante as gravações, um drone utilizado pela equipe simplesmente não decolou ao tentar registrar imagens exatamente sobre o local onde o novo agroglifo havia surgido. Segundo o repórter Rogério Guimarães, assim que o equipamento foi movido alguns metros para fora do desenho, voltou a funcionar normalmente — aumentando ainda mais o mistério que envolve as formações.
O agroglifo mais recente apareceu em 3 de novembro e chamou atenção pela precisão geométrica. O jornalista Ederson Mores, o primeiro a registrar o desenho, relatou surpresa ao ver os detalhes de perto, especialmente os triângulos menores que compunham a figura.
O agricultor Ilvo Tedesco, dono da área onde a marca surgiu, também demonstrou espanto. Em cinco décadas cultivando a mesma lavoura, esta foi a primeira vez que presenciou algo semelhante. “É um mistério”, resumiu.
Apesar da grande curiosidade pública, a ciência mantém postura cética. O astrofísico Ricardo Ogando descarta qualquer ligação extraterrestre:
“Não existe evidência científica de que tenham origem não humana. São apenas testemunhos da engenhosidade do ser humano.”
Por outro lado, o ufólogo Luiz Prestes Júnior afirmou que o agroglifo é autêntico e não foi produzido por mãos humanas. Segundo ele, durante a vistoria não foram encontrados rastros, marcas de pneus ou pegadas. A vegetação estava “perfeitamente dobrada e alinhada”, sem sinais de quebra, e o círculo central apresentava plantas curvadas no sentido anti-horário — características que, segundo o especialista, reforçam a hipótese de origem não convencional.
Enquanto a ciência e a ufologia divergem nas interpretações, Ipuaçu segue sendo cenário anual de agroglifos que alimentam debates, teorias e muita curiosidade.