Decisão foi tomada após sucessivas invasões, furtos e depredações no imóvel, que está em fase de liquidação de ativos
O encontro teve como objetivo avaliar medidas de preservação dos bens da massa falida diante de sucessivas ocorrências de furtos, invasões e depredações registradas no imóvel - Foto: Reprodução Uma reunião realizada na terça-feira, 25 de novembro, alinhou os próximos encaminhamentos referentes ao processo de falência da empresa Bokitus. Atualmente, a unidade está em fase de liquidação de ativos.
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Participaram do encontro representantes do Juízo da Vara Regional de Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falências de Concórdia, o administrador judicial nomeado, o proprietário do imóvel com seu advogado, o leiloeiro responsável e o advogado que representa a maior parte dos credores trabalhistas.
O encontro teve como objetivo avaliar medidas de preservação dos bens da massa falida diante de sucessivas ocorrências de furtos, invasões e depredações registradas no imóvel — atos que vêm comprometendo a integridade patrimonial e o andamento do processo. Após análise dos riscos e da situação atual, ficou definido, em consenso, que o local passará a contar com monitoramento e vigilância ininterrupta, 24 horas por dia.
A decisão considera que, embora o reforço na segurança gere aumento de custos operacionais, a medida é vista como essencial para evitar danos irreversíveis ao patrimônio, garantindo que os bens sejam mantidos preservados até a alienação judicial.
A proteção dos imóveis é considerada decisiva para assegurar recursos destinados ao pagamento dos credores, com prioridade aos trabalhistas, conforme determina a legislação. Com isso, busca-se resguardar o valor do patrimônio remanescente e garantir melhores condições para o cumprimento das obrigações perante os credores.
A informação foi oficializada pela juíza de Direito da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Concórdia, Aline Medes de Godoy.