Dois suspeitos estão presos, mas corpo ainda não foi localizado; família cobra justiça e respostas sobre o desaparecimento
O desaparecimento de Salete Borges, de 55 anos, completa um mês nesta semana, ainda sem solução definitiva. Moradora de Nova Itaberaba, ela foi vista pela última vez em 23 de maio. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de feminicídio, e suspeita que o corpo da mulher tenha sido jogado no Rio Chapecó.
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Na última quarta-feira, 25 de junho, uma nova etapa das buscas foi realizada com o apoio da aeronave do Saer-Fron e do Corpo de Bombeiros Militar de Chapecó. Apesar da sobrevoo em áreas extensas do rio, o corpo de Salete não foi encontrado. As chuvas constantes, a correnteza e o nível elevado da água têm dificultado os trabalhos.
Dois homens — um de 32 anos e outro de 73 — foram presos preventivamente por suspeita de envolvimento no crime. Um deles teria recebido uma recompensa em dinheiro e a cessão de um imóvel em troca da execução, conforme apontam os investigadores.
Para a irmã de Salete, Tânia dos Santos, muitas perguntas seguem sem resposta. Ela contesta a versão apresentada e acredita que outras pessoas estejam envolvidas no caso. “Tem alguma coisa errada. Eu quero a reconstituição desse crime. Minha irmã era humilde, cheia de vontade de viver”, declarou em entrevista.
Diante da complexidade e da falta de informações conclusivas, a Polícia Civil prorrogou por mais 15 dias o prazo para conclusão do inquérito. O caso é tratado como feminicídio por motivo torpe. As buscas e as investigações continuam.