A alta de 7,6% nas exportações de Santa Catarina é puxada, principalmente, pelos setores do agronegócio, madeira e maquinário
As exportações de Santa Catarina tiveram um aumento de 7,6% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano passado. O percentual corresponde ao salto no valor total exportado de US$ 2,57 bilhões para US$ 2,78 bilhões entre janeiro e março, ou seja, alta de cerca de US$ 200 milhões. Os dados são divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) do governo federal.
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A alta de 7,6% nas exportações de Santa Catarina é puxada, principalmente, pelos setores do agronegócio, madeira e maquinário. As vendas de carnes suína (+19%) e de aves (+15%), que são os principais produtos da pauta exportadora catarinense, registraram aumento significativo. O faturamento com exportações de carnes de aves chegou a US$ 499 milhões e de carne suína a US$ 398 milhões.
Outro setor que mostrou bom desempenho foi a exportação de madeira parcialmente trabalhada, com alta de 20% no trimestre, chegando a US$ 127 milhões de faturamento em 2025. Segmentos do agronegócio como tabaco (+154%), carnes processadas e defumadas (+81%) e farelo de soja (+42%) também cresceram. Assim como bombas, centrífugas, compressores de ar e exaustores (+18%) e materiais de construção de argila e refratários (+16%).
O principal destino das exportações catarinenses no primeiro trimestre foi os Estados Unidos, com US$ 399 milhões em faturamento, ou 14% do total vendido por Santa Catarina. A China está em segundo lugar, com US$ 248 milhões ou participação de 9%. Argentina (US$ 221 milhões) e Japão (US$ 164 milhões) aparecem na sequência. O Chile fecha o top 5 com US$ 130 milhões.
Embora as exportações tenham encolhido para Estados Unidos (-4,2%) e China (-2,9%), Santa Catarina passou a vender mais para outros países. Entre os principais destinos, Argentina (+34%), Japão (+21%), Uruguai (+21%) e Reino Unido (+16%) compraram mais produtos do estado. Os europeus e asiáticos importaram mais carnes, enquanto os vizinhos sul-americanos adquiriram mais produtos industrializados de papel e de metal.