O fenômeno se caracteriza pelo resfriamento da água na região equatorial do Oceano Pacífico
Meteorologistas da Epagri/Ciram e da Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SDC) emitiram nota conjunta com as atualizações mais recentes da probabilidade de ocorrência de La Niña. O fenômeno se caracteriza pelo resfriamento da água na região equatorial do Oceano Pacífico e causa impactos na atmosfera, o que pode provocar “chuvas irregulares e tendência de acumulados próximos e até abaixo da média, em especial no Grande Oeste catarinense”, detalha a nota.
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Na avaliação das duas entidades, tudo indica que o La Niña será de fraca intensidade e curta duração. “Embora os impactos tradicionais do La Niña sejam menos prováveis, ainda são esperadas influências nas condições climáticas no decorrer do verão e início do outono”, alertam os meteorologistas.
A condição de estiagem leve, que se observa no Oeste de Santa Catarina desde o final de dezembro, pode prejudicar o desenvolvimento adequado da soja de segunda safra na região. É o que afirma Haroldo Tavares Elias, analista de socioeconomia da Epagri/Cepa.