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SC emite alerta máximo e reforça controle sanitário após foco de gripe aviária no RS

Estado intensifica fiscalização e orienta avicultores para conter avanço da Influenza Aviária; consumo de carne e ovos segue seguro

Por Redação
17/05/2025 - 09h31.Atualizada em 17/05/2025 - 09h36
Santa Catarina adotou uma série de medidas preventivas para proteger seu plantel avícola - Foto: Reprodução

Após a confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina adotou uma série de medidas preventivas para proteger seu plantel avícola e garantir a continuidade das exportações.

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, junto da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), emitiu uma Nota Técnica e declarou alerta máximo à avicultura comercial catarinense.

 

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O objetivo é reforçar as medidas de biosseguridade em todo o território estadual.

Entre as ações adotadas estão:

  • Reforço na fiscalização da entrada de aves e ovos férteis vindos do RS, com inspeção documental e física nas divisas;

  • Monitoramento de propriedades que receberam animais da região afetada nos últimos 30 dias;

  • Orientação aos médicos-veterinários da Cidasc para vigilância ativa e criteriosa diante de sintomas respiratórios ou neurológicos nas aves.

Também foram intensificadas as orientações sobre biosseguridade nas granjas comerciais e criações de subsistência, incluindo o fechamento de aves em áreas teladas e o controle rigoroso de acesso a pessoas e materiais.

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, alertou que o momento é crítico:

“É essencial que todo o setor produtivo esteja vigilante. Qualquer suspeita de mortalidade alta ou sintomas clínicos deve ser imediatamente comunicada à Cidasc. O vírus está circulando e precisamos evitar que aves silvestres tenham contato com os plantéis.”

Apesar do alerta, a Cidasc tranquiliza a população: a carne de frango e os ovos continuam seguros para o consumo, desde que oriundos de estabelecimentos inspecionados.

Este é o primeiro foco de IAAP confirmado em um sistema de avicultura comercial no Brasil. A doença, que circula desde 2006 em outros continentes, representa risco sanitário para a produção, mas não para os consumidores quando há controle e inspeção adequados.

A recomendação é clara: em caso de aves mortas ou com sinais clínicos como secreção ocular, andar cambaleante ou morte súbita, a Cidasc deve ser acionada imediatamente.

 

 

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