Apesar do montante elevado, a queda na produção industrial da China impactou o resultado mensal
No oitavo mês do ano, as exportações catarinenses alcançaram US$ 1,1 bilhão, queda de 10,6%, em relação ao mesmo período de 2022, quando o Estado havia atingido seu maior montante mensal exportado na série histórica.
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Segundo análise do Observatório Fiesc, além da base de comparação elevada, o desempenho na análise interanual também está associado à desaceleração da atividade econômica mundial, em especial da China.
O país asiático, segundo maior comprador de produtos de Santa Catarina, registrou seu quinto mês de contração consecutiva na atividade industrial em agosto, o que afeta diretamente o consumo no comércio externo.
"Se não houvesse a desaceleração no mercado asiático, Santa Catarina poderia ter registrado um desempenho ainda melhor nas exportações. O resultado no mês foi o quinto maior da série histórica e o segundo maior para um mês de agosto", afirma o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.
Além da China, as exportações para os Estados Unidos também seguiram em trajetória de queda no mês. Diante do recuo da atividade industrial no país norte-americano, em agosto, houve diminuição na demanda por motores elétricos, partes de motor e partes e acessórios para veículos.