Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgado nesta sexta, 14
A soma das rendas de todas as pessoas ocupadas no Estado chegou a R$ 18,549 bilhões - Foto: Divulgação Santa Catarina manteve a menor taxa de desemprego do Brasil no terceiro trimestre e continua na frente também quando o assunto é trabalho com carteira assinada e menor índice de informalidade.
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Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgado nesta sexta-feira, 14 de novembro.
Com taxa de 2,3% entre pessoas com 14 anos ou mais, Santa Catarina registrou 107 mil moradores desempregados entre julho e setembro de 2025.
O número representa queda em relação ao mesmo período de 2024, quando havia 128 mil pessoas nessa condição.
Já na comparação com o trimestre anterior — maio, junho e julho — houve leve aumento, já que o Estado tinha 101 mil desempregados e taxa de 2,2%.
O Estado também continua com o menor percentual de trabalhadores sem carteira assinada do país. A taxa de informalidade está em 24,9%, o que corresponde a cerca de 1,1 milhão de pessoas.
O número permanece bem abaixo da média nacional, de 37,8%. Apesar da liderança, houve pequena alta em relação ao trimestre anterior, que era de 24,7%.
Santa Catarina tem cerca de 6,75 milhões de pessoas em idade de trabalhar, um crescimento de 99 mil pessoas em relação a 2024. Entre elas, 4,45 milhões estão empregadas.
O nível de ocupação chega a 66,1%, ficando atrás apenas do Mato Grosso, com 67,1%. A média brasileira é de 58,7%.
Pessoas que não trabalham nem buscam emprego
O grupo de pessoas que não trabalha e nem procura emprego é estimado em 2,2 milhões, sem mudança relevante em relação aos períodos anteriores. Já o percentual de pessoas que desistiram de buscar uma vaga se manteve em 0,3%, cerca de 15 mil catarinenses, o menor índice entre os Estados.
O rendimento médio mensal das pessoas empregadas subiu de 4.097 reais no segundo trimestre para 4.199 reais no terceiro trimestre de 2025.
Em comparação com o mesmo período de 2024, quando a renda média era de 3.815 reais, houve aumento de 10,1 por cento. A média nacional é de 3.507 reais.
Santa Catarina aparece em segundo lugar, atrás apenas do Distrito Federal, que registra rendimento médio de 6.145 reais.
Renda
A soma das rendas de todas as pessoas ocupadas no Estado chegou a 18,549 bilhões de reais, crescimento de 10,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.