A equipe usou a asa de um exemplar morto, cola de contato e amido de milho
Uma borboleta-monarca ferida ganhou uma segunda chance de migrar após passar por um incomum — e delicado — transplante de asa no Sweetbriar Nature Center, em Smithtown, Long Island, Nova York. O animal foi levado ao centro por um morador local depois que ficou com uma asa quebrada e incapaz de bater normalmente para voar.
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A técnica aplicada pelos socorristas consistiu em fixar a ponta da asa danificada com a asa de um exemplar que já havia morrido dentro do viveiro, utilizando cola de contato, amido de milho (para auxiliar na fixação) e pequenos instrumentos para apoiar a montagem. Segundo a equipe, as partes finais das asas das borboletas são compostas basicamente por quitina e não possuem receptores nervosos nem circulação sanguínea, o que torna o procedimento indolor para o inseto.
O procedimento foi rápido — registrado pelos responsáveis como durando cerca de cinco minutos — e, logo após a fixação, a monarca começou a movimentar as asas. Em seguida, os técnicos a soltaram, e o animal partiu voando, retomando sua jornada migratória. O vídeo do atendimento viralizou nas redes sociais e atraiu a atenção de especialistas e do público.
Profissionais do centro e meios de comunicação locais destacaram que intervenções desse tipo devem ser realizadas apenas por reabilitadores treinados, e que o caso tem repercutido porque mostra tanto a criatividade quanto os limites da ação humana para ajudar espécies em risco. A monarca, além de símbolo de beleza, enfrenta declínio populacional em escala continental, o que torna cada recuperação notória para os esforços de conservação.
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