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Lula lá e indo...

Por Cláudio Prisco Paraíso
08/12/2023 - 08h19.Atualizada em 08/12/2023 - 08h19

A situação nacional é extremamente delicada. As estatais dando prejuízos astronômicos. O estouro das contas públicas é escandaloso e notório. 
O brasileiro observa, ainda, o aumento dos impostos.

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Não apenas pela reforma tributária aprovada no Senado e que passará, também, na Câmara, já que houve mudanças no texto na Câmara Alta. Mas também projetos que oneram ainda mais a área privada. 

Ou seja, o governo não economiza, gasta mais, mais e muito mais e vai querer buscar no bolso dos pagadores de impostos a compensação pela farra sem limites. 

Se ainda tirassem um pouco da classe alta, dos banqueiros, enfim, mas não. A mordida real, grande e verdadeira é sobre os trabalhadores, micro e pequenos empresários, produtores rurais e por aí vai. 

Ou seja, o clima não está nada favorável sob o aspecto econômico. Não bastasse isso, os impropérios verbais do inquilino do Planalto, que parece totalmente desorientado, são estarrecedores. O cidadão vem fazendo vexame e envergonhando o Brasil no exterior como nunca antes na história. 

Perfil

Já não bastasse ele nos envergonhar internamente. O interino na presidência da República durante o mais recente e nababesco tour do chefe, Geraldo Alckmin, que pecou seriamente ao rasgar seu discurso e aceitar compor com Lula da Silva, está quieto, observando. 

Manobras

O ex-presidiário foi retirado do xilindró e teve suas condenações jogadas para outro âmbito sob o aspecto formal da Justiça, mas logo com seus direitos restabelecidos foi concorrer às eleições. O STF percebeu que era a única alternativa para tirar Jair Bolsonaro do caminho. Isso tudo, temos falado aqui há mais de um ano, ficou condicionado a Geraldo Alckmin de vice. 

Fazendo água

Sem dúvida nenhuma, o conceito da deidade vermelha derrete à luz-do-dia. O ex-tucano e agora socialista Alckmin não opina, não fala, só aguarda o desenrolar dos acontecimentos. 

Inapelável

Não resta a menor dúvida que diante da circunstância política, econômica e até internacional, com o advento do narco ditador Maduro querendo anexar 70% do território da Guiana; e tantas outras coisas apontam para o inevitável impeachment de Lula da Silva. Inapelavelmente. 

Ampulheta

Mas está sendo tudo cronometrado. O mesmo centrão que cassou Fernando Collor no começo dos anos 1990, que cassou Dilma Rousseff, a inepta, em 2016, também vai degolar o ex-presidiário. Mas isso não vai ocorrer antes de 31 de dezembro de 2024. O desenlace é previsto para o começo de 2025. 

Centristas

Janeiro daquele ano será o último mês do mandato de Arthur Lira como presidente da Câmara. Obviamente ele tentará emplacar o sucessor na proa da Casa. 

Calendário

E tem que ser em 2025. Se apearem o farsante do poder no ano que se aproxima haveria nova eleição presidencial, tudo o que os supremos e o centrão não querem. Acontecendo a partir do terceiro ano do mandato, será repetida a história que guindou Itamar Franco e Michel Temer à Presidência. 

Lulonazismo

Está tudo muito claro. O PT não pode nem ouvir falar de Alckmin. O STF nunca foi petista. Já teve Lewandowsky, há Fachin e Dias Toffoli, que já se bandeou para o centrão há um bom tempo. Mas quem manda mesmo na corte quer é distância do lulonazismo. 
Os supremos são da avenida paulista, da Faria Lima, são enrustidos. 

Tragicômico

Lula está deslumbrado, senil, egocêntrico, megalomaníaco e com uma primeira-dama completamente fora do ponto. O Brasil pode se preparar, ele não deve completar o mandato. Tudo se encaminha para a ascensão de Geraldo Alckmin. No segundo semestre de 2024 teremos as eleições municipais, mas as atenções estarão voltadas ao impedimento do petista, o que deve fortalecer ainda mais o PL de Jair Bolsonaro. Tanto nas eleições municipais quanto para o pleito de 2026.

Disputa aberta em Joinville

Por Cláudio Prisco Paraíso
07/12/2023 - 16h59.Atualizada em 07/12/2023 - 17h01

A DNA Pesquisas realizou um levantamento quantitativo acerca da avaliação administrativa e política da prefeitura de Joinville. A pesquisa foi realizada com abordagens pessoais e domiciliares. Foram 800 entrevistas no período de 29 de novembro e 1 de dezembro de 2023. 

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No levantamento realizado, vamos às avaliações administrativas. O prefeito Adriano Silva (Novo) tem 69,5% de aprovação. O governador Jorginho Mello alcança 52,1% nesse quesito. Ou seja, Adriano chega a quase 70%, mas Jorginho está acima dos 50%. E o presidente de plantão? 66% de reprovação na cidade de Joinville. Apenas 16,3% de aprovação no maior colégio eleitoral do estado. 

Jorginho Mello é reprovado por 9% dos entrevistados. Adriano Silva apenas 6,4% contra os 66% da deidade vermelha. 
Essa é a realidade enfrentada pelo atual inquilino do Palácio do Planalto em Joinville.
 
Na urna

Muito bem! A DNA também levantou as perspectivas eleitorais para o pleito de 2024. 
Fiquemos com o cenário mais completo, tendo Adriano Silva, Rodrigo Coelho, Sargento Lima, Fernando Krelling, Marquinhos, Rodrigo Bornholdt e Anelisio Machado na pesquisa estimulada.

Descompasso
 
O prefeito, que tem quase 70% de aprovação, neste cenário aparece com 28,8% de intenção de votos. Ou seja, menos da metade da aceitação de sua gestão. 

Abismo

Significa que a administração não está refletindo no sentimento do eleitor, que aprova a administração, mas não necessariamente votará nele em outubro do próximo ano. 

Musculatura

Outro ponto que chama a atenção é o recall de Rodrigo Coelho, ex-deputado federal que já foi vice-prefeito e que não se reelegeu à Câmara por muito pouco em 2022. Filiado ao Podemos, ele tem 16,4% da preferência, um percentual significativo. 

Tripé

Sargento Lima, deputado estadual, do PL, aparece bem. Ficou com 11,2%. Outro deputado estadual, Fernando Krelling (MDB) alcança 8,2% e os demais vêm mais abaixo. 

Força

Uma composição, portanto, entre Rodrigo Coelho e Sargento Lima poderia dar trabalho ao prefeito de Joinville. Somados os desempenhos dos dois, eles igualam praticamente a intenção de votos em Adriano Silva. 

Avaliações

Mas outra estratégia poderia ser a pulverização de candidaturas, já que é uma eleição em dois turnos. A definição, portanto, poderia ocorrer somente no round fatal. 

Desempenho

Os dois que chegarem ao final buscariam os apoios dos outros postulantes que ficaram pelo caminho. 

No páreo

Pelo cenário atual, os dois nomes com reais chances de chegarem ao segundo turno no Norte para enfrentarem o atual mandatário municipal. Rodrigo Coelho e Sargento Lima. 

PT, não

Sobre rejeição: Marquinhos, do PT, lidera com 28,5%. Assis, também do PT, é rejeitado por 23,8%. Isso ilustra bem a situação dos vermelhos na cidade. Adriano Silva tem 16,9% de rejeição; Sargento Lima fica com 9,2%, mas Rodrigo Coelho é o que tem a menor rejeição, parcos 1,2%. 

Perspectiva

É uma candidatura leve e viável, pois aparece em segundo na intenção de voto, um pouco distante do prefeito, mas com baixíssima rejeição. 

Leproso

Depois temos os nomes que influenciariam no apoio ao candidato a prefeito. Lula da Silva ainda tem surpreendentes 10,7%. Um candidato sendo apoiado pelo chefe da Organização seria rejeitado por 68,4% dos entrevistados pela DNA. 

Outra mão

Já o governador Jorginho Mello influencia mais favoravelmente do que prejudica - 37,5% iriam pelo apoio do governador contra 30,7% que deixariam de votar em um nome respaldado por ele. O maior eleitor em Joinville é Jair Bolsonaro, que influenciaria 46,3% dos votantes.  Apenas 21,7% deixariam de votar no nome ungido pelo ex-presidente. 

Páreo aberto

É uma eleição que não está predefinida como se imaginava. O estudo mostra claramente que Jorginho Mello e Jair Bolsonaro, ambos do PL, podem se constituir em eleitores estratégicos. Seja com Sargento Lima na cabeça ou na eventualidade de um apoio a Rodrigo Coelho, no primeiro ou no segundo turno. O ex-deputado, registre-se, como está filiado ao Podemos integra a base de apoio partidário do governador.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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