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O nome dos conservadores que assombra o consórcio

Por Cláudio Prisco Paraíso
11/10/2025 - 08h16

Se alguém tinha ainda alguma dúvida de que Tarcísio de Freitas será o candidato dos conservadores à Presidência da República, seguramente agora não tem mais.

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O papel desempenhado por ele na derrubada, na Câmara dos Deputados, da Medida Provisória que criava novos impostos deixou isso evidenciado.
O colunista, aliás, já vem apostando nessa solução desde o ano passado.
Não apenas porque é o governador do maior estado brasileiro, a locomotiva econômica do país, com praticamente 25% do eleitorado nacional, mas também pela sua desenvoltura verbal, agilidade mental e competência comprovada — tanto no Ministério da Infraestrutura quanto agora como governador.
Tarcísio é o franco favorito para uma reeleição em primeiro turno. Com folga.
É por isso mesmo que, assim que seu nome começou a aparecer, ele entrou na linha de tiro. Do PT, do Planalto, do governo, que dizem preferir Ratinho Júnior, Romeu Zema ou até Ronaldo Caiado.
A tese mentirosa do PT é que contra Tarcísio Lula da Silva venceria com mais tranquilidade.
É exatamente o contrário.

Medo

O consórcio STF–Planalto teme Tarcísio. Lula da Silva vai pensar duas vezes antes de confirmar uma recandidatura. Essa é a grande realidade.

Virou alvo

Nesta quinta-feira, foi um verdadeiro festival de disparos contra o governador de São Paulo — partindo do próprio presidente da República, do ministro da Fazenda Fernando Haddad e de outras figurinhas carimbadas do país.

Força

Tarcísio foi o grande vitorioso no processo de derrubada da tal MP que iria tirar dinheiro do bolso do trabalhador para pagar as bolsas eleitorais do PT.
Como sempre, eles fazem essa política rasteira: tiram de quem trabalha e produzem para comprar votos. Simples assim.

Aplausos

Está de parabéns o governador paulista.
Essa MP, se aprovada, iria tornar ainda mais periclitante a situação econômica e financeira do país.
Mas tem o ingrediente político-eleitoral.

Chapéu alheio

Lula queria mais R$ 20 bilhões para programas sociais.
Ele nunca esteve governando, está sempre em campanha.
Transformou o Planalto em palanque.

Lorota

Daí vem com essa conversa mole, afirmando que os adversários só pensam em eleição — quando, na verdade, é isso que ele faz o tempo todo.
Só pensa em ser reconduzido para um quarto mandato.

Quanto pior

Pra isso, dane-se o país.
Esse discurso dos ricos contra os pobres, como se a Câmara estivesse agindo em favor dos ricos, é de um mau-caratismo inclassificável.

Cara-de-pau

Então quer dizer que, na semana passada, quando aprovou por unanimidade a isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil por mês, a Câmara não era dos ricos, era dos pobres?

Pega na mentira

Contudo, na hora em que os deputados derrubaram algo do mais absoluto interesse eleitoreiro da deidade vermelha, a Câmara passa a ser dos ricos.
É discurso raso, que precisa ser esclarecido aos menos atentos e instruídos.
Porque é assim que o PT, Lula e Dilma se elegem e se reelegem há tanto tempo.

Cabresto

Há 20 anos está aí a situação: sendo criados cada vez mais benefícios sociais.
A ideia não é tirar a população da vulnerabilidade.

Escravidão

É torná-la refém dos benefícios e das vantagens do governo, para que possam preservá-los no domínio administrativo.
Essa é a grande realidade.

Chantagista

Assim que foram derrotados, os governistas, sem o menor pudor, declararam: “as emendas parlamentares não podemos garantir”.
Ou seja, chantagem pura à luz do dia.
Sempre uma farra sem fim com o dinheiro dos impostos.
Por isso querem mais e mais.
Isso não é administrar — é saquear o cidadão.

Pinóquios

Ou talvez a turma do Planalto estivesse querendo sinalizar que aquele dinheiro era para as emendas parlamentares dos nobres representantes.
Então é um governo fisiológico, clientelista, paternalista, além de corrupto, ineficiente e incompetente.

Contraponto

É isso que Tarcísio de Freitas terá condição de mostrar, à luz do dia, ao longo de uma campanha eleitoral — a farsa que são Lula, o PT e seus braços aparelhados com gordas verbas públicas.
Apresentam-se como o pai dos pobres, quando na verdade são o avô dos ricos.
Nunca os banqueiros ganharam tanto no Brasil quanto nos governos do PT.

Preparo

Diante da plateia, Lula faz essa jogada de marketing, essa conversa mole, que haverá de ser desmascarada por alguém que tem se mostrado, além de altivo, sério para o exercício da Presidência da República.

Lula só pensa naquilo

Por Cláudio Prisco Paraíso
10/10/2025 - 08h07

O governo Lula sofreu uma derrota inesperada, esta semana, na Câmara dos Deputados, quando a Medida Provisória que objetivava elevar em quase R$ 20 bilhões os gastos para o exercício de 2026 foi brecada por uma maioria significativa.

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Isso num momento em que o Palácio do Planalto está respirando ares mais alvissareiros.
Na semana passada, por unanimidade, a mesma Câmara aprovou a isenção do Imposto de Renda para aqueles brasileiros que recebem até R$ 5 mil por mês.
A própria oposição votou a favor, mas foi uma vitória do governo.
Transparece que os líderes oposicionistas perceberam que estavam exclusivamente fazendo o jogo da reeleição de Lula da Silva, que tem feito variados e absurdos anúncios com um único objetivo: comprar, indiretamente, os votos dos mais desfavorecidos.
Simples assim. Então veio a reação, embalada, especialmente, pela união do PL com o PSD.

Conjunto

Claro que todo o Centrão contribuiu para essa derrota acachapante do governo.
Ela ocorreu, no entanto, a partir de uma articulação conjunta do governador Tarcísio de Freitas com o seu secretário de governo, que também é o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Pivô

Tarcísio é filiado ao Republicanos, mas já é visto como nome absolutamente natural para a disputa presidencial do próximo ano.
O Palácio do Planalto acusou o golpe ao declarar que Tarcísio de Freitas se articulou para imprimir esse revés ao governo.

Abismo sem fim

Ele nega, evidentemente. Contudo, é público e notório — menos para os aliados do consórcio, e são muitos — que não é possível mais essa gastança desenfreada de Lula da Silva.
O abismo fiscal já está na casa de meio trilhão de reais. Asfixia total nas contas públicas.

No bolso

E adivinhem quem vai pagar a conta? Os trabalhadores, empresários, profissionais, os pagadores dessa infinita carga tributária.

Eleitoreiro

Se continuar nesse ritmo, com tantos pacotes de “bondades”, inventando benefícios sociais um atrás do outro, levará décadas para tirar o Brasil do buraco.
O Bolsa Família já está aí de longa data, e só aumenta o leque — ou seja, não é um programa de auxílio que promove inclusão no mercado de trabalho ou no empreendedorismo.
É algo permanente, o famoso bolsa-voto.

Não existe

Agora vieram com a conversa em torno do transporte coletivo e do gás gratuito. Daqui a pouco só falta o poder público bancar a energia elétrica e o combustível.
É uma irresponsabilidade, um deboche nunca antes visto.
Não há país que resista a uma situação dessas.

Lógica

Vale refrescar a memória: os programas sociais precisam ser entendidos para atenuar o momento crucial daquele brasileiro que vive na miséria, que não consegue a subsistência.
Mas deveriam ser um caminho para que ele saísse do programa social, conquistando o seu emprego e ganhando autonomia.

Inversão

Não podemos entender os programas sociais no sentido de termos cada vez mais integrantes.
A lógica correta é que haja cada vez menos.

Pontual

Até porque o programa social não é algo de longo prazo, é algo circunstancial.
Não há nada mais importante sob o aspecto social do que o emprego.
Na medida em que os benefícios vão se acumulando, o cidadão não quer saber de trabalhar.
Acostuma-se à mamata, vivendo às custas da sociedade e fazendo um biquinho aqui e ali.

Renda

É mais compensador do que trabalhar — mas não é isso que se quer.
Mesmo assim, Lula da Silva, na maior cara de pau, vem a público dizer que a oposição só pensa nas eleições quando deveria pensar no país e no povo pobre.
Ou seja, é de uma hipocrisia nunca antes vista.
A deidade vermelha é mentirosa na essência, fazendo o joguinho de sempre.

Mais do mesmo

Se tem alguém que só pensa em eleição, é o próprio Lula da Silva.
Há 40 anos que não desce do palanque.
Não pensa em outra coisa.
Foi bom que o Congresso tenha dado um breque, puxando o freio de arrumação.
Não é possível que continuemos nessa gastança sem limites.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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