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Casal Bolsonaro com Jorginho em Santa Catarina

Por Cláudio Prisco Paraíso
25/06/2025 - 07h53

Já circula por Santa Catarina um vídeo gravado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, confirmando sua presença e a do ex-presidente Jair Bolsonaro no próximo dia 5, em São José, para o lançamento do projeto Rota 22, que está sendo levado a todos os estados brasileiros.

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Resta saber se o evento se limitará à discussão dos termos do Rota 22, projetos para o Brasil e temas nacionais, ou se também servirá como lançamento da pré-candidatura à reeleição de Jorginho Mello.

Mesmo que o anúncio não aconteça formalmente, é evidente que a presença do casal Bolsonaro fortalece politicamente o governador, demonstrando um engajamento claro, tanto dele quanto dela, no projeto de recondução do atual ocupante do Centro Administrativo.

Só Jorginho?

Mas ficaria apenas em Jorginho Mello? Ou será que os nomes para o Senado também serão colocados na mesa? É pouco provável. Ainda é muito cedo. Estamos a mais de um ano das eleições e da campanha propriamente dita.

Calendário

A pré-campanha começa oficialmente em junho do ano que vem. A campanha mesmo será deflagrada apenas após as convenções partidárias, cujo prazo final é 5 de agosto de 2026.
O nome natural do PL ao Senado é o da recordista de votos Carol De Toni, ex-presidente da poderosa CCJ na Câmara dos Deputados e atual líder da minoria na Casa.

Paraquedismo

Jair Bolsonaro, fiel ao seu estilo, estaria articulando o nome do filho Carlos Bolsonaro, vereador em quinto mandato no Rio de Janeiro, para concorrer ao Senado por Santa Catarina.

Sinal verde

O próprio Jorginho Mello confirmou a possibilidade em entrevista à revista Veja, deixando claro que não se opõe à candidatura de Carluxo. Nos bastidores, notícias da mídia nacional nas últimas 24 horas destacam que Michelle Bolsonaro vê com preocupação a transferência de domicílio eleitoral do enteado — mas que a decisão final será de Jair Bolsonaro.

Caso familiar

Já seria essa uma sinalização para uma dobradinha liberal ao Senado? O evento se restringirá a Jorginho Mello, ou pode incluir também Carol De Toni? Afinal, um eventual aproveitamento de Carlos Bolsonaro em Santa Catarina dependeria da arrumação nacional da família Bolsonaro.

Nominata

Na hipótese de Flávio Bolsonaro compor como vice numa chapa presidencial, Carlos disputaria o Senado pelo Rio de Janeiro em seu lugar. Eduardo Bolsonaro está cotado para o Senado por São Paulo, e Michelle, para o Distrito Federal. Mas um dos três pode integrar a majoritária nacional — o que reorganizaria os planos legislativos da família.

Parceria consolidada

De qualquer forma, fica evidente o comprometimento absoluto de Jair Bolsonaro com Jorginho Mello — o que era esperado. Ambos são correligionários, formaram dobradinha em 2022, quando Bolsonaro bateu na trave, e Jorginho se elegeu governador de Santa Catarina.

Marca consolidada

Ou seja, o nome da direita consolidado em Santa Catarina é o do atual inquilino da Casa d’Agronômica. Esse cenário deve restringir substancialmente o espaço de João Rodrigues, prefeito de Chapecó, também pré-candidato ao governo e já em campanha aberta.

Federação em jogo

Diante desse cenário, é provável que os nomes ao Senado ainda não sejam confirmados.
Jorginho Mello contava com a segunda vaga na Câmara Alta para manter unida a federação PP e União Brasil ao seu projeto. O MDB, por sua vez, seria contemplado com a posição de vice na chapa ao governo.

Termômetro eleitoral

O evento do próximo dia 5 poderá indicar com precisão a temperatura da disputa eleitoral de 2026 em Santa Catarina.

Apreensão global

Por Cláudio Prisco Paraíso
24/06/2025 - 08h21

É de absoluta preocupação o conflituoso cenário internacional. Neste final de semana, tivemos os ataques aéreos dos EUA contra instalações nucleares iranianas. O momento é de apreensão. Como irá reagir o governo do Irã diante da ofensiva norte-americana?
A solução — e alternativa mais radicalizada — seria a interrupção do comércio regional do petróleo através do estratégico Estreito de Ormuz, que alimenta em torno de 20% do consumo de petróleo no mundo.
Uma vez adotando essa postura, o governo iraniano — extremista, absolutista, radical — poderia levar o planeta a uma situação de superinflação na maioria dos países, até porque o preço do petróleo teria tudo para explodir, podendo chegar até a casa dos 70%. É um contexto gravíssimo.

Berreiro

A esquerda tupiniquim, óbvio, saiu a gritar que o presidente Donald Trump não devia ter adotado a postura que adotou.
Não. Ele agiu muito bem. Vamos abstrair a figura de Trump — aliás, em torno da qual o articulista não alimenta maiores admirações.

Bem x mal

O que se enfrenta hoje é um conflito entre o bem e o mal, muito claramente.
Ora, o Irã constitui-se numa república islâmica-teocrática, graças à revolução patrocinada e comandada pelo Aiatolá Khomeini, em 1979.

Fanatismo

Hoje, o Aiatolá Khamenei é alguém fora de todo juízo perfeito.
É alguém fora do controle, tendo em vista seu comportamento sectário.

Brutais

Ora, eles oprimem a sociedade iraniana, que não tem liberdade, que não tem nada — nem acesso à internet.
Opressão essa que leva a mulheres serem enforcadas se tirarem o véu — e daí por diante.

Motivação

É por isso que os Estados Unidos atacaram? Não. Atacaram porque, há mais de 40 anos, o Irã vem negociando uma solução pacífica para a questão nuclear, uma solução diplomática — e nunca avança, sempre alegando que o enriquecimento do urânio é para fins pacíficos.

Explicação

Mas por que, então, não permite uma visita de uma comitiva internacional, como acontece em vários países?
Chegou o momento de se adotar uma providência.

Potência

E foi isso que fez o único país com força bélica capaz de dar um basta: os Estados Unidos.
Entraram para reforçar a ofensiva de Israel e, com isso, afastar a ameaça de uma ofensiva nuclear do Irã, que poderia provocar consequências imprevisíveis aos cinco continentes.

Vergonhoso

Essa é a grande realidade. E o que acompanhamos neste momento, para fechar o raciocínio, é o governo brasileiro, através do Itamaraty, emitindo uma nota condenando veementemente os ataques americanos, alegando que a energia nuclear do Irã é para fins pacíficos.

Mais o que fazer?

Um país onde bandidos são premiados, soltos, e têm a lei e o governo a seu favor — e no qual o cidadão trabalhador e empreendedor vive atrás das grades, inseguro, com medo, e assaltado inclusive oficialmente com uma carga tributária inaceitável — querer se meter numa guerra dessas é piada de péssimo gosto.

Ah, tá

Ora, cara-pálida, nem a velhinha de Taubaté acredita numa conversa dessas. E, mais uma vez, o Brasil na contramão da história, se perfilando a um governo autoritário. Aliás, o governo Lula tem uma predileção toda especial por ditaduras.
Basta ver sua sintonia com países como China, Cuba, Venezuela, Irã e até mesmo Rússia, a quem respalda no ataque invasor (sem motivação) e na guerra deflagrada contra a Ucrânia. Definitivamente, é o fim da linha do governo Lula da Silva.

Cláudio Prisco Paraíso

Blog do Prisco

Começou no jornalismo em 1980, no jornal O Estado. Atuou em diversos veículos de comunicação: repórter no Jornal de Santa Catarina, colunista no Jornal A Notícia e comentarista na RBS TV, TV RECORD, Itapema FM, CBN Diário e Radio Eldorado. Comenta diariamente em algumas rádios e publica sua coluna do dia em alguns jornais do Estado. Estreou em março de 2015, nas redes sociais e está no ar com o Blog do Prisco.

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