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Os desafios do próximo prefeito de Seara

Por Fabiano Bordignon
02/10/2024 - 19h00.Atualizada em 03/10/2024 - 14h01
Arte: Portal 49

Desde a emancipação do município de Seara é muito comum ouvirmos comentários em época de eleição municipal. Seja no meio familiar ou nas rodas de amigos, o pensamento por muitos anos se repetiu. “Não sei se esse ano eu vou votar, são sempre os mesmos”.

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Mas, como a vida passa para todos – de uma forma ou outra – nas eleições do próximo domingo 06 de outubro, os eleitores de Seara não terão essa desculpa para definir o novo destino político do município.

Há um legado muito importante deixado pelos gestores que comandaram a prefeitura até os dias atuais. Desde Biagio Aurélio Paulo, que foi o primeiro prefeito no período de 1954 a 1958, a partir da emancipação, nomes importantes como Dorvalino Rech, Aurélio Nardi, Flávio Ragagnin, Henrique Fabrin, Laci Grigolo e o atual prefeito Edemilson Canale, temos que lembrar.

Eles foram muito relevantes para que Seara esteja em 2024 – após 70 anos de Executivo – entre as principais cidades do Estado no aspecto “qualidade de vida”. Como observei anteriormente, o tempo passa para todos. E com eles – principalmente os prefeitos mais recentes, não foi diferente. 

O futuro prefeito de Seara terá uma missão muito maior que governar. Terá a responsabilidade de comandar o processo de sucessão para a formação de uma nova liderança política local.

Para trazer dados relevantes sobre estes últimos quatro prefeitos, quando fui pesquisar, chamou a minha atenção suas idades quando ganharam a eleição pela primeira vez.

Flávio Ragagnin foi eleito prefeito com 33 anos (1982), Henrique Fabrin, 31 anos (1992), Edemilson Canale, 44 anos (2004) e Laci Grigolo, tinha 42 anos, quando se elegeu em 2008. Isso reforça algo: maior ou menor idade não têm necessariamente relação com experiência. Todos esses jovens prefeitos, quando eleitos, fizeram muito bem a sua parte.

Minha convicção pelo que vivencio diariamente contatos com diversos prefeitos do Estado está muito clara. Um prefeito, indiferente de qualquer município, tem logrado maior êxito quando político profissional.

Um dos gigantes empresários de Santa Catarina – Genésio Antônio Mendes – dono de umas das maiores distribuidoras farmacêuticas do Brasil, fez essa análise em uma entrevista recente, que eu tive a honra de aprender muito sobre a diferença entre gestão pública e privada. Para ele, a chance de um prefeito dar certo é ser político profissional.

Como tem sido recorrente em pleitos anteriores, nessas eleições, a preocupação ainda se estende às abstenções. Se o eleitor quiser cobrar do próximo prefeito, mesmo que seu voto tenha sido vitorioso ou não, ele tem de ir votar. Em alguém que acredita, em sua escolha íntima e secreta.

Fabiano Bordignon

Blog do Bordignon

Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.

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