A exemplo do PL, o PSD é um dos partidos que mais se fortalecem no Estado. Presidido por Eron Giordani, que nasceu na cidade de Faxinal dos Guedes, ao Oeste de Santa Catarina, os movimentos consistentes e adesões à sigla de nomes imponentes no contexto estadual, geram muitas especulações quanto à estratégia dos pessedistas.
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Com a chegada do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, que terminará o mandato de sua reeleição em dezembro, a sempre liderança do deputado estadual Julio Garcia, além das presenças robustas do prefeito de Chapecó, João Rodrigues e do ex-governador Raimundo Colombo, o partido deverá eleger um elevado número de prefeitos em outubro e sair ainda mais fortalecido para as eleições de 2026.
Na minha leitura, antes de o PSD ir para o embate contra o governador Jorginho Mello (PL) na próxima eleição para governador, que deverá contar com uma importante aliança com o MDB e o Progressistas, o partido deverá negociar.
Em Brasília, PSD e PL estão em lados opostos, mas em Santa Catarina, no momento, eu apostaria em uma composição, contudo o preço será alto. O PSD deverá exigir uma das vagas do Senado e a indicação do candidato a vice do Jorginho Mello.
Se a conversa não for bem amistosa e consensual, talvez o PSD possa buscar alguma composição para competir com o atual governador. Obviamente, muitos pensam que todas essas conjecturas estão distantes, mas em política as coisas não funcionam assim.
Certamente, Jorginho Mello sabe muito bem disso. Um exemplo é o apoio do governador à reeleição do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD).
A quantidade de pessoas que ainda não se deu conta em relação ao risco que o Brasil vive, é maior do que eu pensava. Obviamente o número é menor na região Sul, mas o tema é sério, preocupante.
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Atualmente, o que percebemos é todo um modelo de poder comunista envolvendo gradativamente as instituições. O Executivo já alinhou o judiciário e segue à risca seu propósito de engolir o Congresso Nacional com dinheiro, muito dinheiro.
A prova desta aquisição está diante dos nossos olhos. Diversos parlamentares assinaram pedido de impeachment do presidente. E no entardecer, ele reúne no Alvorada aliados para beber cachaça e acertar a liberação de R$ 20 bi em emendas para o Congresso. O problema é que o governo sabe disso, mas aos poucos busca esse domínio, coagindo-os, em conluio com o alto clã da Justiça.
Com a atual política governista, o pobre – grande maioria eleitor da esquerda – será cada vez mais pobre, e pasmem: ainda não se deu conta, enquanto a grande mídia fomenta – blinda os atos psicopatas do atual chefe da nação, sem notar que se o barco afundar, todos estarão a bordo.
O comunismo não está distante. Já avança mais rápido do que prevíamos. Ou as gerações futuras usam de melhor forma o celular ou terão de voltar à época do pombo-correio.
Blog do Bordignon
Em 2004, colou grau em jornalismo pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É editor da edição impressa da Revista Única e, dos portais, www.lerunica.com.br e www.portal49.com.br.