Os bombeiros catarinenses partiram em missão ao Mato Grosso no dia 23 de setembro
Com mais de 20 dias de atuação ininterrupta, a equipe de 20 profissionais do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) está intensificando seus esforços no combate aos incêndios florestais que atingem o estado do Mato Grosso. Desde sua chegada, os profissionais têm prestado apoio a diferentes regiões, atuando em parceria com o Corpo de Bombeiros mato-grossense.
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Os bombeiros catarinenses estão organizados, neste momento, em seis Forças-Tarefas (FT), trabalhando em locais críticos como Pontes e Lacerda e Poconé.
O comandante da missão, capitão Douglas Tomaz Machado, explica que a propagação das chamas é acelerada por condições climáticas adversas: “O clima seco e as altas temperaturas têm contribuído significativamente para o início e a intensidade dos incêndios. Durante o dia, o calor intenso e os ventos fortes tornam o combate ainda mais desafiador”, relata.
Outro desafio apontado é a interação com a fauna. De acordo com o capitão, os bombeiros têm encontrado uma diversidade de animais nas regiões afetadas e o cuidado nessas situações é ainda maior. “Os animais já estão bastante assustados e acuados devido ao próprio incêndio, então o bombeiro militar, ao chegar próximo, tem que tomar o máximo cuidado, buscando proteger o animal e a si próprio”, complementa.
O uso da tecnologia também tem sido fundamental no combate. Para monitorar a região, a equipe tem se utilizado de drones, que permitem detectar os focos de forma mais clara.
Áreas de atuação da equipe catarinense
Os bombeiros catarinenses partiram em missão ao Mato Grosso no dia 23 de setembro, por determinação do Governo do Estado. Devido à distância entre os estados, a chegada ocorreu dois dias depois com uma atuação inicial nos municípios de Nova Mutum, Rosário do Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Salto do Céu e na Chapada dos Guimarães.
O capitão Tomaz destaca a estratégia de dividir as forças para maximizar a eficácia. “Por termos esta estrutura diferenciada, em que possuímos tanto viaturas, quantos as ferramentas necessárias, e claro, pessoal especializado nossa equipe foi dividida e estamos atuando nas áreas mais críticas.”