Em carta aberta, ex-Beatle pede que conferência sobre o clima adote cardápio 100% vegetariano para reduzir impacto ambiental
Cantor e ativista Paul McCartney - Reprodução O cantor e ativista Paul McCartney fez duras críticas à organização da COP30, após descobrir que apenas 40% das refeições servidas no evento climático seriam vegetarianas. Em uma carta aberta enviada à conferência, o ex-Beatle — conhecido defensor dos direitos dos animais e apoiador do PETA — pediu que o cardápio fosse inteiramente à base de plantas, em coerência com a pauta ambiental.
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“Servir carne em um evento sobre o clima é como oferecer cigarros em uma conferência de prevenção ao câncer”, escreveu McCartney. O músico argumentou que uma alimentação vegetariana reduziria de forma significativa a pegada de carbono do evento, além de representar um exemplo positivo ao mundo.
Na carta, ele também ressaltou a importância da Amazônia, destacando seu papel essencial no equilíbrio climático global. “A floresta é o pulmão da Terra, absorvendo dióxido de carbono e liberando oxigênio. Portanto, deve ser prioridade para ambientalistas de todas as nacionalidades”, afirmou.
Por fim, McCartney reforçou que a indústria da carne é uma das principais responsáveis por desmatamento, mudanças climáticas e incêndios florestais, e pediu que a COP30 adote um cardápio totalmente vegetariano como símbolo de compromisso com o planeta.