Estimativa do governo federal usa previsão do INPC para 2025; valor final será confirmado em janeiro
Estimativa foi divulgada pelo governo federal no Projeto de Lei Orçamentária Anual - Foto: Divulgação Em 2026, o reajuste de pensionistas e aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que recebem acima de um salário-mínimo deve ser de 4,66%.
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A estimativa é do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). A projeção tem como base a previsão de inflação para 2025, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e foi divulgada pela Anasps (Associação Nacional dos Servidores Públicos da Previdência e da Seguridade Social).
O percentual foi calculado com base na previsão de inflação para 2025, estimada pelo governo a partir do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
O indicador é utilizado para corrigir os benefícios previdenciários acima do piso nacional.
Com o reajuste de pensionistas e aposentados do INSS previsto, o teto do benefício, valor máximo pago pela Previdência, deve passar de R$ 8.157,41 para R$ 8.537,55 em 2026.
Atualmente, o INSS atende cerca de 40,4 milhões de beneficiários, sendo 12,1 milhões com rendimentos acima do salário-mínimo.
A correção definitiva, no entanto, será divulgada em 9 de janeiro de 2026, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciar o INPC acumulado de 2025. O percentual final poderá variar conforme a inflação até o fim do ano.
O calendário de pagamentos de 2026 ainda não foi divulgado.
Tradicionalmente, quem recebe até um salário-mínimo começa a receber o valor reajustado no fim de janeiro, enquanto os demais beneficiários têm o reajuste aplicado no início de fevereiro.
O salário-mínimo serve como referência para aposentadorias, pensões, auxílios e o BPC (Benefício de Prestação Continuada).