Luis Elizondo, que chefiou programa secreto de estudo de Ovnis, vê risco significativo para a segurança global e acusa o governo dos EUA de esconder descobertas
Luis Elizondo, ex-oficial do Pentágono e líder do Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas dos EUA, revelou temer que organizações terroristas ou nações desonestas dominem tecnologia alienígena e a transformem em armas.
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Segundo ele, isso representaria um risco significativo à segurança nacional e global.
“Sabemos que China e Rússia têm seus próprios programas de Ovnis, assim como os Estados Unidos. Se um ator desonesto, como a Coreia do Norte, tiver acesso a esse tipo de tecnologia, os impactos seriam assustadores”, afirmou Elizondo em entrevista à CNN.
O ex-oficial também acusa o Departamento de Defesa americano de sufocar informações sobre objetos voadores não identificados (Ovnis) e suas possíveis tecnologias, com o objetivo de manter o segredo e evitar debates públicos.
Elizondo afirma que enfrentou resistência dentro do próprio governo durante seu período à frente do programa, encerrado em 2012.
“Certos elementos do meu governo têm tentado evitar essa supervisão há algum tempo”, disse, acrescentando que países não querem admitir o que sabem ou o quanto estão atrasados em relação a outros.
Elizondo aborda esses temas em seu livro recém-lançado, “Iminente – Os bastidores da caçada do Pentágono a Ovnis”, onde narra a pressão sofrida por líderes religiosos e empresas aeroespaciais, e reforça a urgência de se discutir o assunto de forma transparente.
A declaração levanta novos questionamentos sobre o que de fato os governos sabem sobre tecnologia extraterrestre — e os riscos de ela cair em mãos erradas.