Cerimônia na Capela Sistina reúne 133 cardeais de 70 países para eleger o 267º pontífice da história da Igreja
Nesta quarta-feira, 07 de maio, às 11h30 (horário de Brasília), começa oficialmente o conclave que definirá o novo líder da Igreja Católica. Após o falecimento do Papa Francisco no mês passado, 133 cardeais com menos de 80 anos de idade se reúnem na Capela Sistina, no Vaticano, para eleger o 267º papa da história.
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O processo, repleto de tradição, requer que o escolhido alcance dois terços dos votos. No primeiro dia, está prevista uma única rodada de votação. A partir de quinta-feira (8), os cardeais poderão votar até quatro vezes por dia até que se chegue a um consenso. Como manda a tradição, a fumaça preta indicará ausência de decisão, enquanto a fumaça branca, acompanhada dos sinos da Basílica de São Pedro, anunciará que um novo papa foi eleito.
A cerimônia de abertura foi antecedida por uma missa na Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, que destacou: “Unidade não significa uniformidade, mas comunhão firme e profunda na diversidade”.
Este será o conclave mais diverso da história, com representantes de 70 países — reflexo dos esforços do Papa Francisco para tornar a Igreja mais global. Entre os nomes cotados para sucedê-lo estão os cardeais Pietro Parolin (Itália), Luis Antonio Tagle (Filipinas), Jean-Marc Aveline (França), Peter Erdo (Hungria), Robert Prevost (EUA) e Pierbattista Pizzaballa (Itália), mas não há um favorito claro.
Para garantir o sigilo absoluto, o Vaticano implementou bloqueadores de sinal e isolou os cardeais de qualquer contato externo. Em média, os últimos conclaves duraram três dias — o de 2013, que elegeu Francisco, foi encerrado em apenas dois.
Entre os desafios da nova liderança estão a continuidade das reformas de Francisco, o fortalecimento da diversidade cultural e a busca por equilíbrio entre tradição e modernidade dentro da Igreja.