Há possibilidade de mais acusações, segundo Departamento de Justiça
O homem suspeito de tentar assassinar o ex-presidente americano Donald Trump compareceu a um tribunal federal dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 16 de setembro, onde foi acusado de dois crimes relacionados a armas de fogo, um dia após ser flagrado com um rifle escondido nos arbustos de um campo de golfe na Flórida.
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Segundo o Departamento de Justiça, há possibilidade de mais acusações contra Ryan Routh, mas as acusações iniciais - posse de arma de fogo como criminoso condenado e posse de arma de fogo com número de série apagado - já vão permitir que autoridades mantenham o suspeito sob custódia enquanto a investigação segue. Uma nova audiência está marcada para 23 de setembro.
Routh pode pegar até 15 anos de prisão se condenado por posse de arma de fogo como criminoso condenado e até cinco anos por posse de arma de fogo com número de série apagado. Kristy Militello, a defensora pública federal designada para o caso de Routh, não quis comentar após a audiência desta segunda-feira.
O que se sabe até agora é que a suposta tentativa de ataque aconteceu no Trump International Golf Club, um clube de golfe de propriedade do ex-presidente em Palm Beach, a cerca de 15 minutos de sua casa na Flórida, a mansão Mar-a-Lago.
O atirador foi localizado por agentes do Serviço Secreto, que estavam fazendo varreduras pelo campo de golfe pouco à frente do ex-presidente, enquanto ele jogava. De acordo com a polícia, os agentes costumam verificar o território um buraco à frente de onde Trump está, para garantir sua segurança.
Em meio à varredura, os agentes avistaram nos arbustos que margeiam o campo de golfe um cano de uma arma, descrito como um rifle estilo AK-47 pelo xerife do condado, Ric Bradshaw.
No momento, Trump estava a cerca de 275 metros a 460 metros de distância do atirador, segundo o xerife. Um agente “imediatamente se envolveu” com com o suspeito, que fugiu, completou Bradshaw.